Novos preços devem reduzir as filas de apostas nas lotérica (Foto JCC)

Desde a última segunda feira, (11) está mais caro fazer aquela fezinha nas loterias do país, já que novos valores foram autorizados pela Portaria nº 8.061 do Ministério da Economia, publicada no Diário Oficial da União no último dia 31 de outubro. O reajuste já está valendo portanto, para os sorteios realizados a partir da última segunda-feira (11). Os novos preços serão os mesmos em todos os canais de apostas, conforme tabela e segundo a Caixa Econômica Federal, o reajuste foi feito, após quatro anos sem elevação dos preços.

Desta forma,  Mega-Sena passou dos  R$ 3,50 para R$ 4,50; Lotofacil dos R$ 2,00, para R$ 2,50; a Quina que era R$ 1,50 agora é R$ 2,00; Lotomania, passou de R$ 1,50, para R$ 2,50; A Dupla Sena custava R$ 2,00, agora é R$ 2,50;  Timemania, de R$ 2,00 passou a R$ 3,00; Loteca, de R$ 2,00 agora custa R$ 3,00 e o Lotogol, de R$ 1,00 com o novo preço foi para R$ 1,50.

Com os novos preços, as filas de lotéricas em Cáceres  estão menos congestionadas, considerando-se a semana anterior e para Luiz de Oliveira, aposentado, não deveria ter aumentado o preço das apostas, acreditando que o movimento tende a cair, opinião constatada pelo motorista Mariel Ferreira de Castro.

Para ele, infelizmente o apostador pode até reduzir seus jogos mas continua fazendo a fé, embora ache errado o reajuste da tabela, pois jogos de loteria é coisa de gente de baixa renda atrás de ganhar prêmios, não é coisa de rico. Ele disse que aposta sempre na mega e na quina, vai reduzir seus jogos, pois o governo sempre toma dos mais pobres.

Conferindo as pules na lotérica da Padre Cassemiro, o trabalhador rural Guilherme Leite Ribeiro, não gostou do aumento nas apostas, afirmando que subiu demais, que não precisava, pois o próprio governo diz na televisão que não tem inflação. Seguindo ele, o aumento deve reduzir as apostas, porque não tem dinheiro.

Segundo a Caixa, as mudanças contribuirão para o aumento dos prêmios ofertados aos apostadores. “Também será incrementado o repasse social de recursos às áreas definidas na lei, como Educação, Esporte, Segurança, Seguridade, Cultura e Saúde, entre outras”, diz o banco.

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