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Neste 12 de novembro, temos o orgulho e a honra de como filho adotivo, registrar aqui, a data em que se celebra o Dia Nacional do Pantanal, bioma que nos adotou, assim como a milhares de forasteiros paus-rodados que aqui vieram em busca do paraíso, do eldorado e encontrou a paz. A data foi instituída em 2008 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em homenagem à morte do jornalista e ambientalista Francisco Anselmo de Barros, que ocorreu na mesma data, em 2005. Francelmo, como ficou conhecido, dedicou-se durante 25 anos à luta pela preservação do Pantanal. Um dia especial para a gente homenagear este, que, como distingue o editor deste periódico Correio Cacerense, uma estampa da Mãe Natureza, a reserva da biosfera, ilustrando este bioma, que é a maior área úmida continental do planeta e berço de rica biodiversidade. De Poconé à Corumbá, Guatós em Cáceres, o Pantanal em Aquarela de Lorde Dannyelvis diz tudo sobre a extensa área, que incorpora 624.320 km², cerca de 62% localizada no Brasil, nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e estende-se pela Bolívia (20%), e Paraguai (18%). Neste paraíso, as cheias anuais atingem cerca de 80% e o ciclo das águas traz o equilíbrio ambiental, proporcionando a renovação da fauna e da flora. Não por acaso e sim, pela importância ambiental, foi decretado Patrimônio Nacional pela Constituição de 1998, e Patrimônio da Humanidade e ratificando a canção, Reserva da Biosfera, pelas Nações Unidas, em 2000. Para a conservação do bioma, é importante levar em conta a Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai como um todo e a relação de interdependência da planície inundável com o planalto, tudo interligado. A água que nasce nas partes altas corre para baixo, para a planície inundável, forma o ciclo das águas, que sobe no período das chuvas e baixa na estiagem, responsável pela rica biodiversidade do Pantanal. Viventes de tantas mazelas no planeta, erosões, voçorocas e inundações, a maior parte em decorrencia de incendios criminosos e desmatamentos desregrados, vazamamento de óleo no litoral, enfim, a predação impune do bicho-homem, fauna e flora, sobrevive graças a ações de pessoas conscientes nos mutirões de limpeza de rios e ações fiscalizadoras de instituições sérias, exemplos em Mato Grosso e Cáceres, IBAMA, SEMA, Polícia MilitarAmbiental, Lobo Guará, etc, e a Natureza agradece.  Politicagem ou não, hoje no Congresso Nacional,  a data será  lembrada com apresentações das principais ações de iniciativas e projetos de conservação, publicações e exibições de teasers de documentários. Dizem que uma comitiva formada por 30 instituições ambientais estará reunida na Câmara dos Deputados, para pedir mais atenção para o bioma, que sofre sérias ameaças à sua conservação. A programação ainda inclui o lançamento do site do Observatorio Pantanal, plataforma que reúne informações sobre o bioma nos três países em que está localizado, Brasil, Bolívia e Paraguai, que poderão ser acessadas pelo público acadêmico e sociedade em geral. In-fine, não é só acessar, cobrar também gestões sérias em defesa do nosso bioma, para que todos os 365 dias do ano sejam do Pantanal, mesmo porque Viver é Preciso. E a natureza é vida, de sua preservação dependemos, como filhos, nativos oiu adotados. 

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