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Crise e extrema Pobreza
Data:08/11/2019 - Hora:09h25

Recordes de pessoas em situação de extrema pobreza e dos índices de desigualdade, são os resultados de quatro anos seguidos de crise econômica no Brasil, apontados em um estudo divulgado na quarta-feira (6) pelo IBGE. Em 2018, chegou a 13,5 milhões o número de brasileiros vivendo abaixo da linha da extrema pobreza – 4,5 milhões a mais que em 2014, quando o país vivia sob os patamares mais baixos de desemprego. É o maior contingente de pessoas nesta condição na série histórica do estudo, iniciada em 2012.

Ainda segundo o IBGE, é considerado em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivale a aproximadamente R$ 145 por mês,  linha que foi estabelecida pelo Banco Mundial para acompanhar a evolução da pobreza global. Em 2012, eram 11,3 milhões de brasileiros em extrema pobreza. Até 2014, ano em que o contingente de extremamente pobres chegou a seu menor número no passado recente, 2,3 milhões de pessoas saíram desta condição.

Desde então, este contingente cresceu ano a ano e chegou a 2018 representando 6,5% de toda a população do país. O IBGE enfatizou que 13,5 milhões de pessoas são um contingente maior que toda a população de países como Bélgica, Portugal, Grécia, entre outros. De acordo com o estudo do IBGE, intitulado Síntese de Indicadores Sociais, a grande das pessoas em extrema pobreza no país são pretas ou partas, mais da metade delas vive no Nordeste e não tem instrução ou ensino fundamental completo.

O levantamento chamou a atenção para o fato de que o ingresso no mercado de trabalho não garante viver acima da linha de extrema pobreza. Dos 13,5 milhões extremamente pobres no Brasil, 1,8 milhões estavam ocupados no mercado de trabalho em 2018. E é justamente o mercado de trabalho que explica o aumento da extrema pobreza no país: o instituto apontou que “o dinamismo do mercado de trabalho entre 2012 e 2014 se traduziu em crescimento do rendimento médio do trabalho,” mas o oposto ocorreu a partir de 2015. O rendimento do trabalho é o que tem mais peso na composição do rendimento médio domiciliar per capita, segundo o IBGE. Ele representava, em 2018, 72,4% do rendimento familiar. Em 2014, quando o mercado de trabalho estava aquecido, este percentual era ainda maior, chegando a 75,2%. Em contrapartida, desde 2014 aumentou a participação de aposentadorias e pensões e de outras fontes de renda na composição do orçamento familiar – respectivamente, de 18,3% para 20,5% e de 6,5% para 7%. Dois dos indicadores clássicos usados mundialmente para medir a desigualdade econômica bateram recorde em 2018. São eles o Índice de Gini e o Índice de Palma. ***___ Daniel Silveira, jornalista de economia do G1.




fonte: Daniel Silveira



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