Fini-Finar-Finados
Data:01/11/2019 - Hora:09h31
Reprodução Web
E mais uma vez, chega o Dia de Finados e ao acender uma vela em intenção à alma de um ente querido que se foi, apraz nos agradecer ao bom Deus por estarmos ainda aqui, nesta passagem efêmera até, sabe Ele, quando. E neste sábadão, Finados, é dia de reverenciar eles, que viajaram para o além, para visitar a última morada de parentes e amigos, alguns, ficar em casa, o que vale mesmo é a intenção, e claro, o respeito pela memória dos de-cujus. Historicamente, desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires e no século V, a Igreja dedicou um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. O estabelecimento de um dia específico para que os católicos se dedicassem especialmente à oração pelos mortos tem origem em 998, por iniciativa de Santo Odilo, que era abade de Cluny, na França, (um dos maiores mosteiros de então). ele quis que na sua abadia a data de 2 de novembro fosse dedicado a essa intenção. A data foi escolhida por se seguir ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro. No século seguinte, tornou-se obrigatório em toda a Igreja que cada comunidade dedicasse um dia à oração pelos mortos, mas foi só no século XIII, que o dia 2 de novembro foi universalizado para toda a Igreja latina como o dia especialmente dedicado a isso. O nome oficial da celebração, na Igreja Católica, Fini- Finar – Finados, se refere às comemorações dos fiéis defuntos. A Igreja Ortodoxa e as comunidades católicas do Oriente não celebram Finados no dia 2 de novembro, mas em várias ocasiões durante o ano, geralmente no sábado, um dia mais tranquilo para a maioria que luta pela vida durante a semana, mas é bom, que haja um dia específico, uma data imóbile, como é a morte, cuja definição não é assim tão simples e precisa, aliás, não existe uma definição concreta de momento da morte, pois nosso organismo é muito complexo para que seja definido claramente. Biologicamente não existe um momento exato da morte, mas sim uma série de mini mortes com diferentes partes do corpo se desligando em seu próprio ritmo. Por isso, determinar o momento certo, é essencialmente uma questão religiosa ou filosófica, mas a real, é que ninguém irá ficar pra semente, já diziam os antigos e arrematava o poeta: Em meio a coisas tão doidas, conservemo-nos serenos; cada minuto de vida, é sempre mais, nunca menos, pois é; Morte, do termo latino mors, óbito, do termo latino obitu, falecimento, junção falecer+mento, ou ainda desencarne, deixar a carne, são sinônimos usados para se referir ao processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema outrora classificado como vivo e sem mais divagações, assim, como viver é preciso, o respeito póstumo, mais que isso, daí, nossa singela reverencia à todos (as) que nos deixaram além de saudades, um pouco do que foram, e somos. Deus seja Louvado, Amém!
fonte: Da Redação
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