Olha o Correio, Cacerense!
Data:29/10/2019 - Hora:06h50
Reprodução Web/Montagem
Quem disse que não funciona o VLT em Mato Grosso? Pode ser em Cuiabá, porque a sigla, Viagem ao Logo do Tempo, o nosso, adentrando o túnel do tempo, apitou na curva da Mangaval em pleno ano de 1961, (o único ano que se pode ler de ponta-cabeça), chegando em Cáceres a tempo da inauguração do Jornal Correio cacerense, numa linda manhã dominical de 29 de outubro, dia de sol e chuva, casamento de viúva e de sentar na espreguiçadeira da varanda e correr os olhos pelas páginas do novo jornal que circulava na cidade, este, prá ficar até hoje. O presidente era o gaúcho de São Borja João Belchior Marques Goulart, o Jango, que assumira a vaga de Jânio Quadros, que por motivos de forças ocultas, havia renunciado, prefeito em Cáceres, José Esteves de Lacerda e no governo de Mato Grosso, o medico Fernando Corrêa da Costa comandava o estado de dimensões continentais. No radinho de pilha que pesava mais de 3 quilos, a garotada curtia Bat Masterson na voz do colored Carlos Gonzaga; Ronnie Cord mandava Ana Maria esconder o biquíni de bolinha amarelinha no dedal; nas noites de sábado, o bolachão LP de vinil, embalava casais no Humaitá com a voz de Nat King Cole; as moçoilas, com saias e ou vestidos com bainhas acima dos joelhos, silhueta curta, ou tubinho, e as donas de casa, se derretiam ligadas na Radio Tupi, sem piscar, ouvindo a novela Um Pires Amargo, com Tarcísio Meira e Glória Menezes. E os senhores, bigodes e costeletas, óculos de responsa, atras das novidades nas páginas do Correio Cacerense, que começou quinzenal, chegando a semanário e nas últimas décadas, diário, aliás, o único da região oeste de Mato Grosso, acima de tudo, graças à Deus e em segundo lugar, aos assinantes, anunciantes e demais leitores, que como parceiros, nos incentivam a prosseguir nesta luta, chegando aos 58 anos de circulação. Não por acaso, o Jubileu de Vidro, (58 anos) caracteriza a nossa transparência decana e a solidez temporal, superando os obstáculos dos anos de chumbo à era digital, primando pela ética do jornalismo sério, com o rabo preso apenas com a verdade dos fatos. Veja o amigo, que nestas quase seis décadas, nada mudou mesmo, quando aterrissamos naquele dia 29 de outubro de 1961 e nos deparamos com a edição nº 1 do Jornal Correio Cacerense, um domingo ensolarado prometendo chuva, apesar da lua cheia, e na capa do periódico que nascia, lá estava o compromisso: “Correio Cacerense, estará ao lado de todas as causas justas; suas páginas estão à disposição de todos aqueles que estiverem ao lado da justiça, especialmente, as pessoas de boa vontade. Não é contra ninguém, é a favor da coletividade. Não tem partidarismo político, seu partido, é o povo, sem siglas, sem iniciais, sem cores ou faixas.” Cést-fini, saudoso José Wilson de Campos, a gente continua a jornada, com aquele extremo respeito que os leitores merecem. Conheçam um pouco do seu, do nosso, do Correio Cacerense, de todos, na página especial desta edição alusiva aos 58 anos, muitos deles, honrados pelo privilégio de contar como vossa honrada companhia, Bom Dia!
fonte: Da Redação
» COMENTÁRIOS
|
|
Publidicade
High Society
|