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Sabem daquela rara instituição que ainda funciona no reino tupiniquim nas últimas décadas? Salvo algumas falhas, comuns no dia a dia, os Correios, com aquela simpática sigla ECT, e seus agentes nem sempre remunerados a altura, comemoram nesta quarta feira, 9 de outubro, a sua data internacional, já que foi num dia 9 de outubro do longínquo 1874, o registro da assinatura do Tratado de Berna (Suiça) quando as administrações postais uniram esforços e criaram a União Postal Universal, começando a maior rede de distribuição física do mundo. Criava-se assim, a primeira organização internacional de serviços de selos e postagens, mas é sabido que os envios de mensagens remontam aos fenícios e cretenses, por pombos e andorinhas, mas os pioneiros do correio postal foram os chineses. Em Portugal, a Carta de Correio Mor de 1520, aparece como o mais antigo documento dos correios públicos de que há existência. Ainda nesta cronologia foi o alemão Heinrich Von Stephan no século XVIII em meados de 1800, oficial de postagem da recém-formada Confederação da Alemanha do Norte, a  unificar as estruturas de postagens de muitos países da época, tornando possível o plano, pelas condições logísticas e tecnológicas da época, como a integração territorial por linhas férreas, uso do telégrafo, navios cargueiros transatlânticos movidos a vapor, entre muitas outras invenções que vieram a lume após a Revolução Industrial. Concernente às comunicações, décadas após, em 1890,  o Brasil se destacava com o indigenista matogrossense de Mimoso, Cândido Mariano Rondon, nomeado ajudante da Comissão de Construção das Linhas Telegráficas de Cuiabá a Registro do Araguaia, implantava a primeira linha telegráfica do estado do Mato Grosso, concluída em 1895. Falar em Correios, em ECT sem citar Rondon, seria ir à Roma e não ver o Papa, daí nossa referencia, com saudação  especial ao Pai das comunicações, Marechal Cândido Mariano Rondon, e porque não também, ao pioneiro da comunicações em Cáceres e região, Aderbal Michelis, extensiva aos ilustres integrantes dos Correios, do carteiro ao diretor, pela importante efeméride. Só prá concluir, mesmo com o advento da internet, redes sociais e afins, não se pode ignorar que os correios continuam a ter uma importância vital na sociedade, sendo extremamente úteis no envio de informação e mercadoria entre cidades, países e continentes. Eles são um canal de comunicação e de contacto entre pessoas, muito importante, um elemento fulcral na economia, facilitando as trocas comerciais e portanto dígno de registro neste Dia Internacional dos Correios, em nosso espaço diário aqui no periódico, que coincidentemente, começa com  o vocábulo Correio e não poderia ser diferente, pois também leva as noticias diárias ao povo. Finalizando, quando alguém gritar “Correio,” prenda os cachorros, que adoram uma canela de carteiro e receba o profissional da magrela ou furgão de cor amarela, com aquele Bom Dia amigo.

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