Bloqueados bens de ex-servidor que vendeu camioneta do Indea
Data:27/09/2019 - Hora:08h40
Ilustrativa
O juiz Bruno D’Oliveira Marques determinou o bloqueio de R$ 51 mil de um ex-funcionário do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) acusado de vender duas caminhonetes Chevrolet S-10 pertencentes ao Estado a um terceiro. Também foi dado prazo de 15 dias para que Edney Edilson Carvalho Barros, cúmplice e comprador de um dos carros, e Juracy Marques dos Santos, o ex-servidor, apresentassem defesas e testemunhas. A decisão é do dia 6 de setembro, mas foi publicada no dia 25 do mesmo mês, no Diário Oficial da Justiça de Mato Grosso.
De acordo com a denúncia formulada pelo MPE, Juracy era gerente de transportes da secretaria executiva do núcleo agropecuário do Indea nos anos de 2012 e 2013 e uma de suas funções era administrar a frota de veículos oficiais que serviam ao Indea. Ocorre, que logo que foi exonerado, o novo ocupante do cargo percebeu a falta das duas Chevrolet S-10.
Juracy Marques defendeu-se das acusações iniciais dizendo-se inocente das acusações e passou a explicar que uma caminhonete estava presa em uma oficina à espera do pagamento dos serviços de manutenção para ser liberada e somente uma estaria sim em lugar incerto, mas seu erro foi apenas não ter informado o sumiço oficialmente, registrando um boletim de ocorrência.
No entanto pesam contra ele um levantamento feito pelo Indea no qual foi encontrada uma notificação de multa da S-10 por trafegar acima da velocidade permitida na BR-174, altura da cidade de Cáceres. Mas em junho de 2013 a direção do Indea foi notificado de que a caminhonete em verdade estava era em processo de transferência do Detran para um outro homem e o único impedimento era a realização da vistoria no veículo. A polícia apreendeu o carro logo que foi informada a quem o utilitário pertencia.
Seguindo com a investigação, agora com auxílio da polícia, a procuradoria acabou descobrindo que o "novo proprietário" comprou a caminhonete de Edney Edilson Carvalho Barros, um dos donos da Car Centro Automotivo e que a outra S10 desaparecida também. Robson contou que comprou o automóvel de Juracy por R$ 30 mil, sendo uma entrada de R$ 15 mil em dinheiro e o restante em cheques, mas disse que não sabia que o vendedor era um servidor público a repassar-lhe um carro do governo. Por fim, o magistrado mandou o MPE arrumar a peça em tramitação, de modo a demonstrar melhor as acusações, listando uma série de pontos controversos e designou a próxima audiência de inquirição de testemunhas para as 14h00 de 6 de novembro de 2019, no Fórum de Cuiabá.
fonte: TJ/MT com Redação
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