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Atenção: quem sair por último apague a luz? Claro, que não, quem sair primeiro, usando farolete, pois se brincar as pilhas saem mais barato que o kilowatt faturado pela Energisa, queimando o bolso do consumidor, que ou paga ou fica nas trevas. Razão portanto de sobra tem o senador Jayme Campos ao criticar a concessionária que faz a distribuição da energia elétrica no estado, inclusive afirmando na reunião da Comissão de Infraestrutura do Senado, que a atuação da empresa é praticamente um assalto. Veja o leitor, que a grita não é apenas no Mato Grosso, aqui em Cáceres, a mesma questão foi debatida na Comissão após o senador Marcos Rogério, de Rondônia pedir uma diligência externa da atuação da Energisa naquele estado e apurar eventuais irregularidades na troca dos medidores do consumo, por causa do alto número de reclamações dos consumidores. Na tribuna do senado, ambos rufaram, e, com razão, a Energisa, tendo Jayme mostrado que consumidores de Mato Grosso já entraram com mandado de segurança contra a concessionária, porque, da noite para o dia, viram a conta triplicar. O senador ainda enfatizou que não são casos isolados. Os aumentos se dão de acordo com o tamanho do consumidor, R$ 50 de uns, R$ 100 de outros, confiando que vão passar despercebidos ou até que alguns não tenham capacidade jurídica de buscarem seus direitos, e, que levará comprovantes dos abusos nas cobranças para análise na Comissão de Infraestrutura, porque é preciso fazer algo em relação a esse problema. Um colega nosso teve sua conta de R$ 18,00 alterada para R$ 24,00 num prazo de 60 dias e para R$ 37,00 no próximo mês, (aumento de 250 kilowatt sem nenhuma alteração em casa) e ou justificativa, pois neste lapso não houve a rara bandeira verde, quando o consumidor não sofre acréscimo na sua conta de energia. Só prá entender, na intermediária bandeira amarela, o consumidor sofre acréscimo de 0,25 centavos a cada Kw/h consumido e na vermelha, o acréscimo de 0,055 centavos a cada Kw/h consumido, que mesmo somando-se aos tributos aplicáveis ao setor elétrico, tipo PIS , Confins, não justificariam aumentos na conta de luz de 30 a 50% como em muitos casos registrados. Não, por acaso, pesquisa do Ibope mostra que 83% consideram as tarifas caras ou muito caras, daí, mais que justas as reclamações do senador Jayme Campos, que aliás, é pago pelo povo (a exemplo dos demais políticos) para representar este mesmo povo na busca de solucionar problemas, como o da conta de luz. Com o devido respeito, senador, V. Excia e demais honrados, deveriam também brigar para desatrelar das contas de energia elétrica, os 26 itens, cobrados direta ou indiretamente, nesta que é uma verdadeira caixa preta que não mostra exatamente o que o consumidor paga. Já seria uma mão na roda, para o pobre consumidor que deixa 4 meses de trabalho do ano no saco sem fundo do erário público, cofre malversado pelos poderosos. Dá uma luz, mesmo que seja a média-luz como todas as medidas em prol dos pobres, Seu Jayme, com certeza, a comunidade vai ser-lhe grata.  

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