O Dia 30 de Fevereiro
Data:17/09/2019 - Hora:07h17
Reprodução Web
Por uma ironia destas inexplicáveis a olho nu, mas entendidas se lidas nas entrelinhas, o calendário registra neste 17 de setembro, o Dia da Compreensão Mundial, segundo o sonhador, ou oportunista gozador criador desta íngua, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre uma das principais características que a humanidade deve ter para que haja o máximo de paz no planeta: A Compreensão. Só se esqueceu ou preferiu ignorar, que, houvesse uma compreensão solidária, ela teria de ser recíproca, mutua, sob pena de tornar-se incompreendida, nula portanto de todos os efeitos pretendidos. Se a ideia era, como aludem, fazer com que todos os líderes de governo e sociedade em geral pensassem e equilibrassem os seus julgamentos com paciência e respeito ao próximo, caíram do cavalo, pois nunca houve compreensão dos poderosos para com os mais humildes, mui-embora, sempre foi o proletariado a bancar a Corte. Se como dizem os apedeutas, a grande questão proposta no Dia da Compreensão Mundial, é, saber lidar com as diferenças, respeitando e procurando entender os sentimentos do próximo, melhor seria nem criar uma data estapafúrdia, ou quiçá, escolher um dia 30 de fevereiro para registrá-la Ad kalendas græcas, ou seja, algo que nunca aconteceria no calendário, pela sua singularidade, assim traduzida: o poder manda, o povo compreende e c’est-fini? Digamos, C’est le début, o começo, voltando ao tal 30 de fevereiro, o Dia de São Nunca, que deveria ser o padroeiro do Dia da Compreensão: originariamente, fevereiro possuía 29 dias e 30, quando ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma no ano 8 A.C, um de seus dias passou para o mês de agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a julho, mês batizado assim em homenagem a Júlio César, de tal forma, que fevereiro ou tem 28 dias normais e 29 dias, se ano bissexto, jamais, 30. Dizem as más-línguas que o dia 31 de fevereiro existiu, devido à felizmente, quase, guerra entre Espanha e Portugal. Bocas de Matilde fakenearamn, (o verbo é nosso), que um príncipe espanhol estava de casamento gay marcado com um príncipe português, chegando em 1º de março em Lisboa, flagrando o amado numa despedida de solteiro com algumas dançarinas de fado, já que (questão de fuso horário) em Portugal ainda era 31 de Fevereiro e o casamento seria no dia seguinte, parando-se o tempo, para respeitar os convites e o proclama. Teria sido este o único 31 de fevereiro da história, assim, como seriam todos os anos, o Dia da Compreensão, num 30 de fevereiro, que aliás, a grosso modo, existe sim, de forma ímpar, na base do quem pode manda e quem tem juízo, (ou seria juiz), obedece, numa compreensão singular do povo, refém de direitos, escravo de deveres, bancando os poderosos, que através de decretos, mantêm a sociedade sob o jugo da opressão. Grave em tudo isso, a proliferação do ódio vertido pelo poder sobre seus asseclas, que numa bola de neve, se expande em setores, ratificando a singularidade da compreensão no falso equilíbrio de dois pesos, uma só medida. Daí, concluirmos a inutilidade da dita efeméride registrada neste 17 de setembro nas calendas tupiniquins, diante da impossibilidade do vocábulo compreensão, ser unilateral, alguma dúvida? Pergunta lá no Posto Ipiranga, dia 30 de fevereiro!!!
fonte: Da Redação
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