Operação limpeza conclui reforma em 2 alas da PCE
Data:06/09/2019 - Hora:13h48
Sesp-MT
Dois blocos da Penitenciária Central de Mato Grosso já foram reformados durante a operação na unidade, iniciada no dia 12 de agosto. A informação foi repassada pelo secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, durante entrevista a veículos de comunicação na quarta-feira (4/9). “As celas foram pintadas, as paredes onde haviam tomadas dentro das celas foram tampadas, o local foi higienizado e terá ventilação e iluminação externa. As lideranças criminosas estão sem comunicação extramuros e sem tomadas dentro das celas, não há como carregar os celulares e estão sem bateria, se é que já não acabou toda bateria”, destacou.
Ele defendeu que a ação foi necessária, pois o Estado é o gestor do presídio e havia a necessidade de organizar o ambiente, limpando e retirando objetos das celas que não eram permitidas por lei.
Bustamante disse ainda que a ação foi toda planejada, com os agentes penitenciários previamente selecionados para a ação, que foi informada para o juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidélis, o supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário, desembargador Orlando Perri, Ministério Público, Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil seccional de Mato Grosso.
A reforma das celas e construção de mais leitos foram executados por um grupo de 53 reeducandos que trabalham nas atividades internas. A previsão é de ampliar mais 300 leitos na carceragem. Como uma das formas para driblar a impossibilidade de aumento de efetivo policial, devido a Lei do Teto de Gastos e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o secretário de Segurança Pública destacou que Mato Grosso busca copiar o modelo de sucesso no Estado do Ceará, que conta com mais de 3 mil câmeras, criando uma ‘cerca virtual’ e resultando na redução da criminalidade.
“Estivemos em Pontes e Lacerda e falamos com prefeitos da região da fronteira onde devemos implantar uma cerca virtual com câmeras OCR. Dessa forma, conseguimos controlar os veículos que entram e saem das cidades e essas imagens entram no Big Data, que fazia pesquisa sobre esses veículos. Vamos buscar parcerias para investir em tecnologia”.
Por meio de câmeras, será possível rastrear veículos usados em crime ou que sejam roubados e furtados. Atualmente, a região de fronteira conta com 5 câmeras OCR e a ideia é ampliar o número por meio de parcerias com os municípios e a sociedade organizada.
fonte: Sesp-MT com Redação
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