Influência das emoções na saúde
Data:05/09/2019 - Hora:08h10
Ao longo do tempo, o acúmulo das nossas emoções tem a capacidade de preservar nossa saúde ou de interferir no surgimento de doenças.
Somos aquilo que sentimos. Essa influência ocorre pois através das emoções jogamos em nossa corrente sanguínea elementos químicos que fazem com que nosso corpo acione respostas fisiológicas. Emoções positivas estimulam a produção de uma sustância chamada oxitocina. À medida que ela é absorvida pelo nosso organismo nossos vasos sanguíneos dilatam, o que propicia a diminuição da tensão arterial. Conclusão: quem produz oxitocina com frequência tem menos chances de desenvolver doenças cardíacas.
O contrário também ocorre. Emoções negativas estimulam a produção de cortisol, elemento químico do estresse, que faz com que o corpo entre num estado de alerta, como se estivesse correndo risco de morte e precisasse lutar ou fugir. Como essa ameaça não existe, a química produzida acaba sendo absorvida, caindo como um veneno que intoxica o organismo. Isso ocorre cada vez que sentimos medo, raiva, ansiedade, fúria etc. Nosso corpo produz, o tempo todo, sintomas físicos em resposta às emoções. Não é à toa que ficamos com as mãos trêmulas ao fazer uma apresentação em público, sentimos o coração bater forte quando estamos ansiosos, suamos frio. E ainda ficamos ruborizados quando sentimos vergonha. Tudo isso são as emoções comandando nosso corpo.
Não devemos subestimar o que sentimos. Cada vez mais pesquisas na área da neurociência nos mostram que o estresse adoece e que a felicidade é o melhor remédio para o sistema imunológico. Pessoas felizes adoecem menos e, quando adoecem, se recuperam mais rápido. O corpo não é visto mais por partes e sim como um todo, onde as emoções são corresponsáveis pela saúde. Doenças crônicas, por exemplo, estão diretamente ligadas ao sistema emocional. Os remédios fazem um efeito consideravelmente menor num corpo contaminado por emoção negativa. O conceito de medicina integrativa busca, portanto, usar técnicas que tragam bem-estar e saúde mental para ajudar a curar doenças.
Pessoas felizes adoecem menos e, quando adoecem, se recuperam mais rápido. O corpo não é visto mais por partes e sim como um todo, onde as emoções são corresponsáveis pela saúde. Doenças crônicas, por exemplo, estão diretamente ligadas ao sistema emocional. Nesse sentido, se desejarmos manter a saúde preservada precisamos prestar atenção ao que estamos pensando, onde estamos focando nossa energia, se estamos nos preocupando com coisas que não estão no nosso controle. E, a partir dessa verificação, mudar aquilo que não está em equilíbrio. Em nossa rotina diária estamos suscetíveis à incontáveis estresses. Além disso, a vida moderna é um convite à ansiedade: ambiente de trabalho competitivo, consumismo, trânsito, celulares com notificações a todo momento. Corremos contra o tempo e vivemos com a sensação de urgência. Se a modernidade já traz consigo suas mazelas, compete a nós trazermos para nossa vida leveza, bom humor, alegria e amor. Sobretudo o próprio. ***___Simone Demolinari Psicanalista com Mestrado e dissertação em Anomalias Comportamentais.
fonte: Simone Demolinari
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