No dos outros, é Refresco!
Data:27/08/2019 - Hora:08h17
Reprodução Web
Já dizia nossa avó tchapa & cruz da baixada cuiabana, que Deus a tenha, que pimenta no cesso dos outros, é refresco, uma expressão patropi clássica que significa por exemplo: o que não dói em mim ou não me incomoda, eu não estou nem aí e pela maioria, não estar nem aí, é que os malandros estão lá, no poder, vivendo às nossas custas e debochando da gente, nos reprimindo com leis que eles mesmo criam e aprovam, para cercear nossos direitos, inclusive os mais sagrados respaldados pela constituição vigente. Em raros momentos que nosso cotidiano aspira e respira mercê de uma norma que nos defenda de arbítrios do sistema, os poderosos se levantam contra nossa defesa, ante as truculências notórias e diárias, exemplo, a reação à aprovação da Lei contra os Abusos de Autoridade, que a gente já comentou neste espaço. Sem pecha à quem quer que seja, o óbvio, é que quem não tem culpa no cartório, não deveria estar com a pulga atras das orelhas, não é mesmo? Mas, como neste país das desigualdades, democretino por natureza toda semana tem uma nova mer...cadoria pra poluir nossos ouvidos, a mais recente foi a indecente proposta dos poderosos em reduzir jornada e salários dos funcionários públicos estaduais e municipais. Pano de fundo, a discutível Lei de Responsabilidade Fiscal, que dispõe ser POSSÍVEL (grifo nosso) quando gastos com pessoal ultrapassarem teto previsto em lei, de 60% da receita, com a redução de salário de servidor por estados e municípios. Ocorre que este dispositivo da tal LRF, já foi suspenso em 2002 pelo Supremo pela possibilidade de ferir a Constituição, mas os garimpeiros da lavra estatal na salvaguarda do perdulário Leviatã, voltou os olhos a priori, ao proletariado público, aquela parcela que realmente trabalha, para reduzir jornada, mas na verdade a intenção era reduzir o já minguado salário. Felizmente, a maioria do STF, não engoliu a ladainha do relator, aquela conversinha de que a redução temporária salarial seria uma fórmula temporária para garantir que ninguém iria perder definitivamente o cargo, que uma demissão seria muito mais danosa para o servidor porque o cargo seria extinto eque a redução salarial proposta em consonância com a LRF só visava proteger a estabilidade do servidor, pois evitará a extinção dos cargos estáveis e os cambaus. Trocando em miúdos, reduzir jornada e poder de ganho do funcionário, atropela a constituição, curioso, que não se fala em mexer nos beneficios, penduricalhos e nababos dos palacianos, que a comemoração pela mantença da LRF será com banquete milionário regado a champanha francesa e wiski escocês, que o povo paga e se reclamar, é desacato à autoridade, (permitido) oposto do abuso de autoridade, pesadelo para muitos. Concluindo, ratifique-se, felizmente minguou a garfada nos caraminguás dos funcionários públicos e como bem disse a ministra Rosa Weber, se querem alterar a jornada, vá lá, agora, o bereré da moçada, aí já é demais, né? Tem tanta coisa pra enxugar a maquina no equilíbrio da LRF, prá que mexer logo no bolso de quem trabalha? Corta pela metade as mordomias dos bacanas e vai sobrar grana no tal cofre vulgo erário, ah, vai, com certeza, não por acaso, a gente já pagou até ontem, 26 de agosto de 2019, mais de R$ 21 bilhões e R$ 580 milhões em impostos aqui em Mato Grosso. É só saber gastar, tirando o olho gordo e a mão leve dos direitos de servidores, por sinal, donos de seus cargos mediante concurso de provas e títulos.
fonte: Da Redação
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