Professores ameaçam nova paralisação a partir de hoje
Data:21/08/2019 - Hora:08h24
Rogério Florentino
Os professores podem, novamente, paralisar suas atividades a partir desta quarta-feira (21), caso o pagamento referente aos dias cortados não seja feito, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT). A categoria alega que os valores, programados para serem depositados ontem, (20), não foram feitos. Após 75 dias, a greve da categoria teve fim na última quarta-feira (14), após assembleia no dia 9.
O Sintep-MT afirma que os educadores foram “caloteados”. Um dos professores, segundo a nota, teria entrado em contado com uma técnica da Seduc-MT para saber sobre o que tinha acontecido com o pagamento. A técnica, em resposta, teria sido “deselegante”, e disse que não estaria no órgão para fazer a todo momento folha de pagamento.
Por meio de assessoria, a Seduc-MT informa que o pagamento foi feito e aqueles que não receberam terão o valor restituído no dia 10 de setembro. A pasta aponta as escolas dos professores que não receberam a remuneração excederam o prazo limite para enviar uma planilha com os nomes daqueles que voltaram às aulas. A greve do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) teve início no dia 27 de maio e foi encerrada no dia 9 de agosto. O movimento visou garantir o cumprimento da lei complementar 510/2013 e melhoria nas 767 escolas espalhadas pelo estado.
"A greve está suspensa, mas não quer dizer que a luta terminou aqui no Estado de Mato Grosso, mesmo porque o ponto principal da Lei 510, não houve um posicionamento efetivo do Governo do Estado. A categoria reafirma que caso o Governo não integralize ou apresente uma proposta até a próxima data base do ano de 2020, nos poderemos ter uma nova greve", destacou o presidente do Sintep, Valdeir Pereira.
A greve chegou ao fim após última proposta do governador Mauro Mendes (DEM) feita na segunda-feira (5). O documento propõe que assim que o Estado voltar aos limites da LRF, todo o espaço fiscal aberto abaixo de 49% da Receita Corrente Líquida (RCL) será usado para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) e dos aumentos remuneratórios aos servidores.
Deste espaço fiscal, 75% será destinado à RGA para todos os servidores públicos e os 25% restantes para os reajustes já concedidos nas leis de carreira – que beneficiariam os profissionais da Educação, Meio Ambiente e Fazenda.
fonte: Sintep com Redação
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