Projeto usa cães na reabilitação de autismo e paralisia cerebral
Data:20/08/2019 - Hora:18h48
Gefron/MT
Era para ser mais um dia de fisioterapia e fonoaudiologia para quatro, das seis crianças que integram o “Projeto Cãominhar”, do Gefron em Cáceres, mas a última quinta-feira (16) foi motivo da felicidade para as crianças, se resumindo em três nomes - Quipe, Gaia e Pink, cães do grupamento que auxiliam nas atividades de reabilitação de pacientes com autismo e paralisia cerebral.
A primeira a chegar, Michelly Manuely Cacimiro de Almeida, foi diagnosticada com autismo leve. A mãe Erineia Aparecida Cacimiro de Almeida, moradora do município de Rio Branco disse que antes da interação com os animais, a filha falava pouco, mas o projeto proporcionou muitas coisas boas para ela. “Antigamente ela tinha muito medo de animais. Agora ela perdeu o medo e ainda repete com outros animais o que faz nas aulas,” pontuou.
Michelly é uma das crianças atendidas pelo Centro de Reabilitação do município de Cáceres, uma parceria Gefron/Prefeitura, utilizando-se cães em sessões de fisioterapia, realizadas uma vez por mês. Quase 1.100 pessoas, entre crianças e adultos, fazem terapia na unidade de saúde. A professora Kallen Cristina Rocha Ramos, mãe de Otávio Rocha Ramos, 10, que é só elogios para a reabilitação da criança.disse que o filho teve diagnóstico de autismo moderado quando tinha pouco mais de três anos de idade.
Uma das fisioterapeutas da unidade explica que a atividade com o animal é baseada no movimento que a criança precisa realizar. “Os circuitos que eles fazem aqui é avaliado dentro da necessidade de cada um, seja ela coordenação motora ou fala”. Ainda segundo a profissional, a utilização do animal na fisioterapia deixa o ambiente mais animado.
Nascido com 36 semanas e com parte do cérebro paralisado, Felipe Souza da Silva, 10 anos, não se abate com a limitação física. A mãe, Janine Aparecida de Souza, disse que o filho já adquiriu mais firmeza desde o início da atividade com o animal. A adestradora e policial civil, Vanessa Miranda de Paula, disse que a melhora das crianças foi notada, mas é preciso ter uma avaliação de todos que atuaram neste período.
fonte: Assessoria com Redação
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