Tribunal do Juri condena réu a 50 anos e 4 meses de cadeia
Data:17/08/2019 - Hora:08h36
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Levado a julgamento popular na tarde da última terça feira, depois de duas sessões adiadas, o réu Benedito Pereira Marques, vulgo “Dito-Preto”, acusado de participar de uma chacina numa fazenda na divisa de Mato Grosso com a Bolívia, em 2012, foi condenado pelo egrégio tribunal do juri da comarca de Cáceres, a pena de 50 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão em regime fechado, no qual já se encontra.
O assassino foi incurso nas penas do artigo 121, §2º, incisos I e IV, por três vezes; artigo 288, parágrafo único, na forma do artigo 69, todos do Código Penal e a pena de 3 meses de detenção pela prática do crime descrito no artigo 161, §1º, inciso II, do Código Penal.
Dito Preto estava sendo processado por grilagem de terras e de participar com outras sete pessoas da chacina na fazenda Nova Bom Jesus, no Distrito de Vila Cardoso, que fica no município de Porto Esperidião, a 120 km da fronteira com a Bolívia, no dia 14 de setembro de 2012.
Cinco funcionários que haviam sido contratados para trabalhar na propriedade rural foram alvos de tiros. Dois conseguiram escapar e o restante não resistiu. Dois dias depois, um integrante do grupo acusado de ter sido o autor dos disparos também foi encontrado morto por policiais na mesma fazenda. Um ano antes, a fazenda tinha sido alvo de um incêndio criminoso que destruiu a sede da propriedade, o alojamento dos funcionários, dois barracões, um galpão e o maquinário.
A denúncia contra o bando em relação à chacina foi aceita em janeiro de 2013, mas naquele mesmo ano a juíza que estava com a ação penal precisou ser transferida e passou a receber escolta de policiais militares, após ter sido ameaçada de morte. O mesmo grupo criminoso teria sido o responsável pelas ameaças de morte ao delegado que investigou a invasão de uma fazenda localizada em Lambari D‘Oeste.
O juri da última terça feira, (13) foi presidido pela Juíza Presidente do Egrégio Tribunal do Júri Popular Helícia Vitti Lourenço, com a acusação a cargo da representante do Ministério Público Ana Luiza Barbosa da Cunha, atuandona defesda do réu, os advogados José Marcílio Donegá e Michele Alves Donegá.
fonte: Da Redação
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