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A cesta básica dos cuiabanos, e, consequentemente de cidades interioranas, ficou 20% mais cara na comparação com as médias de julho desse ano ante igual mês do ano passado, ao passar de R$ 395,6 para R$ 474,3. Assim, como nos demais meses desse ano, o tomate, a batata e o feijão contribuíram de forma pontual para a variação dos preços e do custo final pago pela famílias.

Conforme levantamento realizado mensalmente pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), ao longo dos últimos doze meses, o tomate acumulou alta de 116%, a batata de 92% e o feijão de 64%. De um total de 13 itens que compõe esse conjunto de alimentos - considerado básico para uma família de quatro pessoas - dez registraram inflação no período e apenas três retração.

Além dos vilões já citados, as altas atingiram a carne (5%), o arroz (16%), a farinha (2%), o pão francês (8%), a banana (15%), o açúcar (12%) e o óleo (2%). Já em relação à deflação anual, o destaque é o leite (-10%), seguido pela manteiga (-6%) e do café em pó (-4%).

Apesar da majoração anual de 20%, o atual preço médio da cesta básica cuiabana é o menor desde março desse ano, quando o conjunto de alimentos registrou R$ 479,1 e bem distante do recorde histórico de preços, em R$ 503,5, apurado pelo Imea em abril.

Na comparação mensal contra junho, a inflação perdeu um pouco do vigor e a cesta apresentou queda de 1%, ao sair de R$ 476,8. Considerando a passagem de junho para julho, houve aumento de preços médios em seis dos 13 itens, estabilização em dois deles e queda em outros cinco produtos básicos.

Entre os que mantiveram os valores médios estão o leite e o pão francês, ambos com 0% de variação no período. Os que elevaram as médias foram: a carne (3%), o arroz (7%), o café em pó (1%), a banana (14%), o açúcar e o óleo, cada um com variação de 1%. Reduziram os valores ao longo do mês, pela ordem, o tomate (-9%), a farinha (-7%) e o feijão, a batata e a manteiga, todos com -3% cada um.

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