Transferidor no Compasso
Data:30/07/2019 - Hora:08h33
Reprodução Web
Um comentário atribuído no final de semana ao Prefeito de Cáceres, renomado empresário Francis Maris Cruz acerca da sucessão nas eleições municipais de 2020, apontando eventuais nomes que teriam o seu apoio, viralizou na rede e foi assunto das editorias de política nos sites locais, regionais e mesmo da capital Cuiabá. Claro, que balões de ensaio já voaram antes, mencionando fulano ou sicrano, como virtuais afilhados do prefeito que cumpre seu segundo mandato e estaria ainda segundo os mais recentes pitacos, de olho numa vaga ao senado da república em 2022, representando a região oeste de Mato Grosso. Nada a duvidar que teria sucesso nesta futura empreitada, analisando-se o seu vasto conhecimento político e visionário no empreendedorismo e a falta de políticos atualmente sérios, como opção para o eleitor, que em relativo percentual, não vai mais em conversa fiada, calejado que está de promessas e falácias. Francis realmente é um referencial político como gestor, mas daí a avaliar o simples apoio à vitória sucessória, o caminho faz atalhos nas especulações. Quem há décadas esteve nos bastidores da política tupiniquim, sabe bem que o cenário eleitoral é marcado por mudanças repentinas e surpreendentes, que prestígio e votos não se transferem com um estalar de dedos. Realisticamente falando, é uma das coisas mais difíceis de detectar em marketing eleitoral e de certa forma intrigante, pois muitos candidatos apostam na transferência de votos de uma determinada liderança para que a sua candidatura ganhe corpo e ou até se sair vitorioso, quebrando a cara no pós-urnas. Transferência de prestigio, de boa avaliação, de força e coisas deste tipo é algo duvidoso, pode até influenciar pela perspectiva da sequencia do trabalho pelo sucessor, ao realizado pelo atual, aquele jargão de, não se troca o certo pelo duvidoso, em time que está ganhando, não se mexe e coisas assim, mas a transferência de prestigio e votos, pressupõe mais argumentos. Por exemplo, o perfil presente e passado do afilhado, já que as pesquisas internas de marketing, (falamos de cátedra) mostram que o eleitor sim, pode transferir o seu voto, desde que tenha uma forte identificação com a candidatura que ele se dispõe a votar. Trocando em miúdos, o Zé não votou no Francis nas últimas eleições em Cáceres, mas se arrependeu ao avalizar sua boa gestão, votaria agora nele, pudesse ele ser reeleito, (não é o caso) e para que a boa gestão continue, transferirá seu voto em 2020 no candidato apoiado pelo prefeito, ...desde que este candidato tenha um perfil sério e um currículo de trabalho feito em prol da comunidade, unindo o útil ao agradável, perfeito? Por isso, que evitamos chutar fulano ou sicrano, embora a balança pese favorável, a dois nomes, que acreditamos invencíveis se somados na chapa. Pra encurtar a conversa, nada melhor que um impulso no turismo atrelado à uma experiente educação, não é mesmo? Bom Dia!
fonte: Da Redação
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