Pagando caro prá Morrer
Data:18/07/2019 - Hora:13h41
Reprodução Web
O leitor foi no Juba ou no Miura, por exemplo, gastou lá digamos R$ 50,00 que cabe numa sacola, passa no caixa, lá vem o ticket do valor e se houver, troco, até aí tudo normal até baixar o olho pro rodapé da notinha amarela que em menos de um mês apaga e nem compensa guardar, para não passar raiva do detalhe do rodapé da amarelinha, onde estão os impostos embutidos. Cerca de 35% do valor real da compra, são impostos que o cidadão queira ou não é obrigado a pagar ao Estado, não por acaso, se chama imposto, pois é uma imposição tributária dos governos ao sofrido bolso do consumidor. Como um dos pilares do Estado, o Povo anda excluído de seus direitos consagrados na Carta Magna, à margem dos outros dois pilares, Território e Soberania, obrigado em seus deveres, no caso da saúde pública, pagando caro prá morrer. Vejamos o artigo 196 da CF: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” Isso pelo menos no papel, faz parte de um pacto, aliás, a Constituição Federal vigente, foi sancionada há 31 anos, como instrumento para fazer cumprir o pacto/contrato do povo com as instituições que o povo legitima como seus representantes. Nela, a vida é apresentada como o bem maior dos direitos fundamentais e se valesse a teoria, estaríamos num mar de rosas, mas na pratica o visível a olho nú e nem precisa enxergar bem, o descaso, precariedade, malversação e desvios de dinheiro destinados à saúde, o caos, enfim. Exemplo disso, mais de 100 mil pacientes na fila de espera, aguardando por atendimento de consulta especializada pelo Serviço Único de Saúde, o famigerado SUS em Mato Grosso. São pacientes desde 2014, 2015 e 2016, segundo a assistente social da Coordenadoria da Central de Regulação de Vagas de Cuiabá, Darci Bezerra, ali naquele constrangimento, quiçá alguns deles já até foram pro além, bateram a caçoleta, num quadro, infelizmente real. A gente fica aqui matutando como ainda tem deputado e senador pago com o dinheiro público, alheios a gritantes mazelas, mesmo porque o indivíduo quando chega ao hospital, é porque está com dor ou alguma doença , o que já o deixa fragilizado, não apenas fisicamente, mas também no nível emocional. É nesse ponto que entra a humanização política para fomentar a capacitação dos profissionais durante o atendimento, desde a recepção até a alta do paciente. Na real isso não existe, porque os ditos nossos representantes no congresso querem que o povo se dane, afinal, só no Senado Federal, o plano de saúde deles, pago pelos nossos impostos, gastou em 2017, mais R$ 8,3 milhões com atendimento a 86 senadores, no luxo de remoções aéreas, tratamento no exterior e atendimento no país com profissionais e hospitais de livre escolha do parlamentar, e, com ressarcimento posterior! Grana do povo pra entupir wathsapp de eleitor com fakes, chorumelas, blá-blá-blás, cocoreco bico de pato e os cambaus, spams mal-cheirosos em sua essência, tudo falácias. é uma vergonha!
fonte: Da Redação
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