Reprodução Web

Quarta feira, 17 de julho, registro do calendário: Dia de Proteção às Florestas, com certeza, ausente nas preleções das aulas, que é coisa de cafona, antigo, ecologista, enfim, quem precisa delas? That is question, alll-right, Mr. Trent? Todos nós, não é mesmo, mestre? Ou será, Bicho? Sôa melhor, concorda, amiga Jussara Utsch? Pois é gente, uma data tão importante e relegada a Berlinda nas escolas, na mídia, nos meios políticos, a maioria insensível à destruição do pulmão do planeta, a floresta, ironicamente lembrada num cartaz de balada, The Forest, uma vergonha! E pensar que o Brasil abriga uma das mais importantes florestas do mundo: a Floresta Amazônica, que nosso pantanal aos trancos e barrancos, desafiando o irracional bicho-homem, resiste graças a poucos discípulos curupiras da Santa Mãe Natureza. Felizmente na região de Cáceres, as batalhas não tem sido inglórias, e a tribo de Mr. Douglas Trent, pesquisador-chefe do Projeto Bichos do Pantanal e nossa colega Jussara Utsch desempenham com a tribo Bichos do Pantanal, o sagrado trabalho de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação das florestas, lar de inúmeras espécies de animais e plantas, para a qualidade de vida da humanidade. Sem esquecer óbvio,o Greenpeace, a gente não pode passar esta data sem tecer loas ao Bichos do Pantanal,  à coordenadora Jussara, com inestimável trabalho prestado via Instituto Sustentar, com patrocínio da Petrobras, tão criticada por quem nada faz neste sentido. Luz amarela, o Bichos comemora a data, em alerta sobre os impactos que podem por em risco o equilíbrio que sustenta o rio Paraguai e o Pantanal. Conforme Jussara, apesar de toda a beleza do pantanal, nem essa porção isolada no coração do país está livre de ameaças. Com escusas à George Orwel, a revolução do Bichos, não é uma fábula sobre o poder, e sim uma realidade sobre os desmandos gerais. O lixo jogado nos rios, o crescente uso de agrotóxico nas regiões das cabeceiras dos rios do Pantanal e o desmatamento, têm sido cruciais ameaças ao bioma, pois a perda da vegetação nativa nas margens do rios, induz o aumento do assoreamento, um processo que ocorre quando os detritos são levados de forma mais intensa para o leito deixando as águas mais rasas. O problema se agrava quando o desmatamento é somado as queimadas e produz o que os pantaneiros chamam de dequada, que pode baixar drasticamente o nível de oxigênio do rio, sacrificando peixes que não se adaptem a esse ambiente inóspito. Dado nosso recado ao Bichos, Mr. Trent, Jussara e tribo, nossa gratidão pela luta deles que também é nossa e das pessoas que valorizam a vida em defesa do Pulmão do Planeta, lacerado pela enfisema dos desmatamentos e queimadas, algumas dicas para quem ainda não se conscientizou sobre Viver é Preciso e sem florestas, não dá!  Atenção: não colocar fogo em matas; não jogar lixo no meio ambiente; dar sempre prioridade aos papéis recicláveis; não jogar cigarros ou objetos em combustão em florestas; denunciar os vândalos desmatadores e incendiários, para que, como disse Burle Marx, no lugar de florestas, não se transforme em cinzas, Bom Dia!

»     Comentar

Nome
Email	(seu email não será exposto)
Cidade
	(Máximo 1200 caracteres)
Codigo