Salada de Abobrinha
Data:11/07/2019 - Hora:09h13
Reprodução Web
Reunião, workshop, encontro, seminário, audiência pública, Santo Pai, é muita chorumela pro ouvido da gente, aí aparece um gravatinha com seu discurso eloquente: senhoras e senhores, no inicio do começo do principio, mercê se faz necessário, eis que se não quando, tenho dito, que o parangolé é mais embaixo, tal e coisa e coisa e tal, e cada qual no seu quadrado; Mais ou menos isso, que o brasileiro tem ouvido nos papos sem sentido dos engomadinhos politiqueiros, e, truco, que ouvido não é penico. Pois bem, a gente vem assistindo esta pantomima há décadas, que vai fazer isso e aquilo, que precisa resolver o problema da segurança, ...ou seria insegurança(?) da fronteira com a Bolívia, zona vulnerável de cabriteiras, do pó, dos caranguejeiros levando quadradas Hilux pro escambo com cocaína em San-Matias, e piriri e pororó. Neste repeteco de abobrinhas, lá vem de novo os Berro-Grosso com as bicarias nada digoreste, como diria o cuiabanês calejado e de carona, os cacerenses e circunvizinhos deste circo, com o anuncio de mais uma tal audiência pública hoje em Cuia, pra debater a violência na fronteira de Cáceres com a Bolívia. Não fizemos a conta, mas deve passar de uma duzia de trelelê brocoió, contando-se os eventos municipais, regionais, estaduais e federais e os graúdos engomadinhos das tais reuniões concordam que só aumentam os roubos, furtos e sequestros na região. Dizem os tais que a fronteira precisa de uma melhor atenção estadual e nacional com reforço da segurança na área e que prá tratar deste tema, vai acontecer nesta quinta feira, a audiência pública. Na pauta, uma das demandas para a região é a instalação de uma base do Ciopaer para facilitar o acesso e agilizar atendimento das ocorrências, fato que concordamos em gênero, numero e grau, assim como somos cientes de que as promessas neste sentido, remontam há décadas e as mumunhas sem nenhum resultado exceto o intenso trabalho dos pulichá do Gefron e PRF, que tem pego mulas com farinha do capeta. De resto, Xô-Mano, o tal Ciopaer foi pra Sorriso, a base aérea da FAB promessa do século passado voou longe e não decolou e a região continua restrita aos GGIs, com as estruturas necessárias carentes e com certeza, o tenente-coronel Antônio Nivaldo de Lara Filho, comandante do 6º Comando Regional PM de Cáceres e secretário executivo do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, deve concordar. Precisamos sim, não de reuniões, encontros, workshop, audiências públicas e seminários, mas de ações concretas, a começar pela socialização fronteiriça, porque a redução da violência, (extinção, impossível) é coisa de médio e longo prazo. Um dos requisitos básicos contra a marginalidade, cediço ser a geração de emprego e renda com industrialização e a esperar pela tal
ZPE, a Zona Politiqueira Eleitoreira, que a cada dois anos volta a baila, driblando a paciência do povo, atras de votos, pode tirar a égua da chuva, senão ela pega a H1-N1. Mas como navegar é preciso, vamos pro FIPe que a vida segue, a fila anda, o mundo gira e a alpargata roda, não é mesmo Zé-Mané?
fonte: Da Redação
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