Reprodução Web/Montagem

Tempo seco, capinzal idem às margens de rodovias, vagabundos piromaníacos a solta, eis os ingredientes da desgraça, que pode e tem levado a morte motoristas e pedestres nesta época de estiagem, como o caso recente da morte de um motociclista ao colidir contra um trator cujo condutor tentava apagar o fogo numa moita. Sem exageros, o vídeo que esta semana viralizou nas redes sociais, não deixando duvidas de nossa análise ao preocupante problema, desafiando as autoridades que tanto tem repelido tais praticas criminosas. No vídeo, imagens mostram os perigos consequentes das queimadas na baixada Cuiabana e quem viaja sabe que infelizmente estes focos de incêndio tem se generalizado,  causando graves riscos aos que trafegam pelas estradas da vida. Nas imagens do vídeo, pudemos perceber que do trevo do Manso em diante, na MT-251, havia fogo em ambos os lados da pista, inclusive no canteiro central, provocando uma fumaça densa que atrapalhava a visão dos usuários da rodovia. Como se sabe, o período de estiagem em Mato Grosso começa em junho e se intensifica entre os meses de julho e setembro, em algumas cidades no final de julho cai a chuva do caju, que pouco refresca. No geral, impera infelizmente, o fantasma do fogo ateado de forma criminosa por marginais, se alastrando e devorando tudo o que encontra pela frente, a ponto de dar inveja ao diabo com suas fornalhas lá no inferno. Já dizia o adágio dos antigos, que onde há fumaça, há fogo e vice-versa, eis aí outro perigo, a fumaça, que atrapalha muito na visibilidade, causa de muitos acidentes. Policiais da PRF e bombeiros tem alertado acerca deste problema, lembrando que em tais casos, deve-se  acender o pisca alerta, o farol baixo, reduzir a velocidade, jamais ultrapassar e manter uma distância de segurança do veículo da frente. Paralelo ao risco de acidente veicular, some-se a saúde do condutor e ou pedestre que ao inalar a maldita fumaça, sofre interferências do metabolismo, quiçá, perdendo de sentidos e tornando-se alvo de um acidente. Os médicos aliás tem se manifestado sobre as doenças provocadas pela fumaça das queimadas e seus constituintes, comuns das vias respiratórias, agravadas pelas cancerígenas dioxinas e pelo efeito do calor emanado do fogo, que pode ultrapassar os 600º C, o tipico calor do fogo em mato. No meio ambiente o fogo extermina centenas de espécies animais e vegetais, provocando a perda de minerais do solo, acabando com nutrientes e com os minúsculos seres decompositores que atuam na decomposição dos restos de plantas e animais, além de favorecer a erosão, concorrendo para o assoreamento dos rios. Viu só como o trem é cosquento? Como aquela bituca de cigarro, aquele palitinho de fósforo é capaz de uma tragédia, de provocar hecatombes e mortes? Pois é amigos, já passou da hora de uma legislação mais rigorosa contra os Tigelinos (não foi Nero quem pôs fogo em Roma na noite de 18 de julho de 64) incendiários do século XXI, jogando-os no calabouço e aturando a chave no oceano; Gostaram da ideia? Bom Dia!  Nota do editor: (A história real, atribui à Caio Ofônio Tigelino, que foi amante de Julia Augusta Agripina, mãe de Nero, autor do incêndio na cidade eterna).

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