Alô, alô, Pescadores!
Data:29/06/2019 - Hora:09h52
Reprodução Web
Alô, alô, bom dia, senhorita telefonista, se liga nas urbanas e interurbanas que a gente está te abraçando pelo seu Dia, menina! Anahiê procêis, que hoje também é dia de São Pedro, o dono da chave do céu, dia do Papa, ele está logo ali de lado em sua homilia sabatina deste periódico... e, claro, sem mentiras, é o Dia do amigo Pescador, né mesmo, Dona Elza? Ainda bem que aqui no pantanal ainda não chegaram as varas inteligentes da FishEyes Rod, com câmera no lugar do anzol e sensor de imagem, garantia de pesca, mas frustração para quem gosta de pescar de barranco, ou mesmo embarcada, apoitar com aquela latinha da loira gelada de lado, e os borbulhos das águas do Rio Paraguai. Convenhamos, os modernismos ajudam muito, mas nada supera aquele vidão de uma boa pescaria, mesmo no pesque-solte, né mesmo Seu Trindade? Não se pode dizer o mesmo da nossa amiga telefonista, em extinção, refém das redes sociais e do telemarketing, os chefes nos smartphones, Iphone, Ipad e os cambaus, até o presidente da república administra a nação pelo twíter! Lembra daquele curso de telefonista pelo IUB que a mana fazia paralelo ao de datilografia? O rápido avanço da tecnologia pós revolução industrial engoliu diversas profissões nos últimos anos e o da telefonista cuja função é operar mesas telefônicas, atendendo, transferindo, cadastrando e completando chamadas, agendando compromissos e operando PABX, agoniza. Para os saudosistas, a memória do ambiente de um centro telefônico dos anos 70, no painel à frente da telefonista, uma tomada para cada aparelho telefônico instalado. Ela recebia o telefonema e perguntava a quem devia chamar, podendo conectar qualquer telefone, enfiando o pino na tomada correspondente e em seguida, avisava a pessoa sobre a chamada e transferia a ligação. Naqueles idos, algo moderno, comparando-se a precariedade da primeira central telefônica do mundo, instalada no dia 25 de janeiro de 1878, em Connecticut, nos Estados Unidos, hoje ambas, peças de museu. Assim, como a datilografia foi amoldada ao teclado, a telefonia se adaptou ao telemarketing, cal-center’s e similares, claro, indispensável em grandes empresas, na função de direcionar ligações aos setores e pessoas solicitadas, via interfone à gabinetes. O grande segredo é estarmos sempre nos adaptando às mudanças, prontos pra encarar as coisas modernas, sem entretanto, apagar da lembrança bons tempos, que as raizes precisam ser preservadas e respeitadas. Sinceridade? Coisa boa mesmo é num sabadão destes, interligados na net com fone de ouvido pra não espantar as cacharas e piaus, aproveitando que não é piracema, depois de ler a homilia do Papa Francisco no Correio Cacerense e agradecer à São Pedro que nem chuva do caju vai cair neste fim de semana. Alô, alô, amiga telefonista! Ôi? Xiiiiii, deu fora de serviço, Claro, que Tim-Tim, só pra quem é Vivo e toca o barco, que a vida segue, a fila anda, o mundo gira e a alpagata roda. Se os olhos da Elizabete ardem, o que a Helena Rubistem com isso? Bom Dia, que se o Leonardo Dá Vinti(ci) a gente pode muito Dar Uma de blague.
fonte: Da Redação
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