Soja convencional em Mato Grosso chega a 35% e bate recorde mundial
Data:13/06/2012 - Hora:13h02
Visando um mercado consumidor cada vez mais exigente, a soja convencional se mostra como uma opção técnica e economicamente viável para os produtores. Sementes testadas e aprovadas nos 3 anos do Programa Soja Livre apresentam um rol de opções cada vez maior.
Em Mato Grosso, maior produtor de soja livre do mundo, a colheita do grão não-transgênico chegou a cerca de 35% na última safra. Para a próxima, segundo o diretor técnico da Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange), Ivan Paghi, a expectativa é de 30%.
Os maiores consumidores destes produtos são União Européia e Japão. No mercado, a saca de soja livre é comercializada por cerca US$ 1 a US$ 1,5 a mais que a transgênica. No entanto, para atender a esse mercado exigente, é preciso rigor. Para os produtores que pretendem investir nessa opção, o Programa Soja Livre disponibiliza, gratuitamente, uma cartilha com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Paghi lembra que aqueles que há 5 anos, por exemplo, vem cultivando a soja transgênica, agora, com a área limpa, podem fazer a rotação, voltando a obter mais lucros com a produção de soja livre. Estima-se que a cada mil hectares plantados com essas variedades de semente, a renda adicional seja de até R$ 200 mil.
No estado, a maior parte da produção de soja livre concentra-se na região de Campo Novo dos Parecis e Diamantino, onde são cultivados aproximadamente 50% dos grãos não-transgênicos.
Criado em 2009, através de parceria entre Abrange, Embrapa e Aprosoja , o programa Soja Livre reforça uma história de mais de 35 anos de sucesso com a soja convencional no Brasil. Presente hoje em 11 estados, é patrocinado pela Caramuru, Amaggi, Imcopa, FMC, CTPA, Emater-GO, Fundação Meridional, Fundação Triângulo, Epamig, Fundação Cerrados e Fundação Bahia e conta com o apoio da Aprosmat, Fundação Rio Verde, Agrodinamica, Test agro, Dalcin Consultoria, Coodeagri, Famato e Senar.
fonte: Da Redação
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