No Fundo sem Garantia II
Data:04/06/2019 - Hora:08h29
Reprodução Web
S.O.S, a barca tá virando, finanças pro beleléu, o PIB anda caindo mais que o Neymar, nossa economia tem sido alvo de chacotas na Europa, Ásia e States, seria contraditório não fosse irônico dizer que a calmaria reina em águas turvas do reino tupiniquim e entre falácias, os economeses de plantão em sua maioria só sabem dizer uma coisa: reforma da previdência, aleluia, ela vai salvar a pátria, acabar com o desemprego, gerar rendas pros pobres desvalidos, melhorar a saúde pública, a educação, a segurança, ulalá, Milagre, Senhores! Na esteira desta tal reforma, como forma de tirar o aleijado PIB da Berlinda, o governo estuda liberar os saques de contas inativas, quiçá ativas, do FGTS, para estimular a economia, mas, e sempre tem um mas, somente após a aprovação da tal reforma da Previdência, uma obstinação inexplicável do tal Posto Ipiranga. Conforme ele, vai liberar geral, inclusive os saques do PIS/Pasep, independentemente da idade do beneficiário. "Vamos liberar PIS/Pasep, FGTS. Muito em breve, assim que saírem as reformas" afirmou o ministro. O argumento demagógico, o mesmo do Presidente sem votos Temeroso em dezembro de 2016: uma tentativa do governo de, com os milhões circulando, reaquecer a economia, que provado ficou, pouco ou quase nada resolveu, ou o país não estaria no buraco como está. E, o trabalhador e que sacou, gastou, pagou contas, deixou 35% de retorno ao governo via impostos, está diante de um futuro no Fundo sem Garantia, aliás, na época esta falsa política foi motivo de análise pela editoria de politica econômica aqui do Correio Cacerense. Voltando a tal reforma da previdência, necessário se faz registrar que ela foi remendada no governo Collor em 1991 com mudanças que aumentavam o valor das aposentadorias; em 1998 com a Emenda 20 de FHC, que não considerava o tempo de serviço, mas o de contribuição com o INSS, 30 anos para mulheres e 35 para homens; a do Lula em 2003, focando o funcionalismo público, com teto para os federais e de Temer, que nem chegou a fazer parte dos remendos. Aliás, nem a pretensa reforma nem a liberação do FGTS inativo pelo Temerário governo anterior, funcionaram, a primeira, letra morta e a segunda deixando o trabalhador no Fundo sem Garantia. Como defunto ruim não merece vela, o atual governo deveria deixar a talprevidência como está, pra ver como fica; no vermelho, ela não está e a CPI do congresso provou o superavit do INSS, contrário ao tal rombo pregado pelos governistas de ontem e hoje, como se a matemática não fosse uma ciência exata. De 2005 a 2015, R$ 658 bilhões de superávit na Previdência, dados da ANFIP- Associação Nacional dos Fiscais da Receita Federal, que a gente não está aqui pra inventar lorotas e ou papagaiadas. Se querem um trilhão de reais para tirar o país do Fundo sem Garantia, que executem os devedores milionários, alguns deles com jatinhos particulares, lojas, fazendas, mansões, mas não do bolso do trabalhador, aposentado e ou pensionista, que não ajudaram a cavar este buraco e nele não podem e nem devem ser enterrados.
fonte: Da Redação
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