Mídia Seletiva

Segundo o secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, a distribuição de verbas publicitárias do governo federal segue critérios estritamente técnicos, sem viés ideológico nem preconceito. Conversinha pra boi dormir, mais fiado que conta de nó cego e tem gente que acredita. O encontro particular dos manda-chuva com os marajás da mídia (Band/SBT e Globo) devem ter sido por acaso, então. Se aqui em MT e Cáceres a mídia anda seletiva, imagine a federal.

Verbas in-Loco

O mais constrangedor é que deputados e senadores tem verba de publicidade embutida nos duodécimos gordos, mas não valorizam a mídia de seus currais eleitorais, alvo de releases como se a imprensa interiorana fosse porta voz grátis de suas façanhas. Ninguém está aqui a pedir verba para politico, longe disso, apenas, que no gasto das indenizatórias, valorizem os grotões onde garimpam votos, divulgando in-loco mediante recibo de contra-prestação, os seus trabalhos.

Saindo pelo Ladrão

O sistema presidiário brasileiro está explodindo, tem preso saindo pelo ladrão, haja vista atualmente, a população carcerária tupiniquim ser de 704.395 presos para uma capacidade total de 415.960, um déficit de 288.435 vagas. Se, contabilizados os presos em regime aberto e os que estão em carceragens da Polícia Civil, o número passa de 750 mil. Os presos provisórios (sem julgamento), que chegaram a 34,4% da massa carcerária há um ano, agora correspondem a 35,9%. Nenhuma surpresa portanto, os motins e rebeliões, bem como a ascensão das facções.

Desarmamento

As delegações dos Estados Unidos e Brasil decidiram abandonar na terça-feira (28) a Conferência de Desarmamento, um fórum internacional da ONU que se reúne em Genebra, depois que a Venezuela assumiu a presidência rotativa da entidade, algo que surpreende, um país dito ditatorial a favor do desarmamento. O Itamaraty disse em nota que o Brasil não participa da conferência enquanto a presidência for venezuelana porque o atual mandato de Maduro não foi por meio de processo eleitoral livre, justo e transparente. O que seria livre, além de uma eleição direta com o povo nas urnas?

Banqueiros & Cia

Os cinco maiores conglomerados bancários do país, Itaú-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Santander, fecharam o ano de 2018 com 84,8% do mercado de crédito e com 83,8% dos depósitos totais, informou o Banco Central (BC) na terça-feira (28). Esse cálculo engloba os bancos comerciais, os múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas. Os dados estão no Relatório de Estabilidade Financeira do segundo semestre do ano passado. Como se pode notar, os banqueiros mandam no patropi e fim de papo.

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