Projeções Nebulosas
Data:30/05/2019 - Hora:10h11
Reprodução Web
Analistas econômicos de cátedra, já não escondem que a fraqueza da economia deve dar ao Brasil uma triste marca ao fim do ano que vem, haja vista a taxa média de crescimento do Produto Interno Bruto, o tal PIB da atual década deve ser a mais baixa dos últimos 120 anos. O mercado tem reduzido a estimativa de crescimento do PIB para este ano e 2020, apontando que na década 2011 a 2020, nosso crescimento médio deve ser de apenas 0,9% ao ano,(previsão do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), que se confirmada e a tendencia reflete isso, a economia brasileira vai registrar um desempenho mais fraco até mesmo do que o observado nos anos 1980, período chamado de década perdida, quando o PIB avançou em média apenas 1,6% ao ano no período. Os economeses que sempre a gente questiona aqui, desta feita, usam o levantamento do Ibre, que utiliza como base a série histórica do PIB apurada pelo Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea) e as projeções para 2019 e 2020 do relatório Focus, do Banco Central, que colhe a avaliação de analistas para a economia brasileira. A gente não quer ser pessimista, apenas realista, pois desde 2014, a economia brasileira tem colhido sucessivos déficits nas contas públicas, o que levou a um aumento acelerado da dívida do país e,com este fator, a desconfiança com a saúde financeira, afetando diretamente a taxa de crescimento da economia. Sem querer causar pânico, em 2015 e 2016, por exemplo, a atividade econômica recuou 3,5% e 3,3%. Foi um marco negativo para a histórica econômica do país, lembrando que o Brasil não registrava um dois anos seguidos de recessão desde 1930 e 1931, quando o mundo foi afetado pelos efeitos da crise econômica de 1929, quando ocorreu a quebra da bolsa de Nova York. Em meio às dificuldades de reação da economia brasileira e problemas estruturais de produtividade, o país também tem perdido a atratividade para investidores estrangeiros. Além do menor nível de fluxo de recursos para investimentos no Brasil e persistentes incertezas sobre o ambiente de negócios, também tem chamado a atenção a frequência de empresas internacionais indo embora ou decidindo encerrar operações por aqui. Não seria por acaso ou fake, que dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD),apontam que o Investimento direto estrangeiro no Brasil caiu 12% em 2018, para US$ 59 bilhões e com esta queda, a Pátria Amada, ou Amarga, passou da 4ª para a 9ª colocação entre os principais destinos no mundo. Mesmo leigo em economia, a gente precisa ficar alerta com o sinal amarelo ligado, para não escorregar nesta crise silenciosa omitida pela grande mídia, a fim de resguardar nossa sobrevivência. Sobrou algum? Poupança; cartões, nem pensar, pechinchar? obrigação e toca a vida que a fila anda e viver é preciso, se possível, a larga da crise, mesmo porque depois da tempestade, quem vem é a ambulância, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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