Amigo herói, o Gari!
Data:16/05/2019 - Hora:08h26
Reprodução Web
Você se levanta as cinco da manhã, sai as seis pra fazer uma caminhada, faz bem ao corpo, aliás os gregos e romanos já diziam mente-sã, em corpo são, então pernas pra que te quero, sebo nas canelas que logo o sol aparece no leste. Antes porém do astro-rei brilhar no horizonte oposto ao ocaso, algumas vezes quando ainda a tênue lua como equilibrista no firmamento, teima em dar aquela piscadela pro namorado sol, aquele personagem anonimo, o Gari, cuja data hoje se comemora, lá está, na varrição, na coleta do lixo, nas portas das casas comerciais e residências de todas as cidades do reino tupiniquim. Você já parou pra refletir na importância deste herói anonimo, cujas armas, um vassourão, um carrinho e uma pá, fazem uma verdadeira revolução na sua cidade? Pois é identificação nominal Gari, vem de longe, de quando Cáceres ainda era Vila Maria do Paraguai, quando em 11 de outubro de 1876 o empresário Aleixo Gary, assinou um contrato com o Ministério Imperial para organizar o serviço de limpeza na cidade do Rio de Janeiro, pois o empresário tinha como hábito reunir seus funcionários para fazerem a limpeza das ruas após a passagem dos cavalos. O trabalho solicitado pelo governo consistia em fazer o recolhimento do lixo que ficava nas casas e praias da cidade e depois de recolhido era transportado por tração animal até a Ilha de Sapucaia, atualmente, o bairro do Caju na cidade do Rio de Janeiro. Em 1891 seu primo, Luciano Gary, assumiu a empresa e um ano depois, em 1892 a empresa dos Gary foi extinta e em seu lugar surgiu a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da Cidade do Rio de Janeiro. Portanto, o termo Gari surgiu pelo fato dos cariocas solicitarem os serviços de limpeza chamando a Turma do Gary, assim se popularizando o termo que é usado até hoje para identificar esses profissionais de limpeza urbana. A politica de coleta residual vem se evoluindo com o passar dos anos e ultimamente, o poder público tem distinguido a coleta em lixeiras distintas recicláveis, (papel, lata, vidro, orgânico etc), facilitando a coleta dos garis. Por outro lado, compete à gente, como cidadão consciente, o dever de separar os resíduos para que possam ser descartados nos locais apropriados e sem risco ao profissional que faz a coleta. Precisamos ter muita atenção e cuidado para o descarte de materiais perigosos, como vidros, lâmpadas e utensílios cortantes, além dos produtos tóxicos como baterias, pilhas e outros. Esses materiais necessitam ser bem embalados e direcionados para a Coleta Seletiva e esses produtos não podem ser jogados no lixo comum; em respeito ao profissional que faz a coleta e em respeito ao meio ambiente, afinal, cidade limpa é um dever de todos nós, que devemos sim, agradecer aos profissionais Garis, por sua atuação na manutenção da limpeza de nossas cidades. Concluindo, resta-nos ensejar à distinta categoria profissional, a singela saudação pela efeméride, mesmo porque higiene é saúde e nossos garis, mais do que simplesmente limparem as ruas, estão implementando uma importantíssima política pública preventiva.
fonte: Da Redação
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