Dieese mostra alta seguida da cesta básica nas capitais
Data:09/05/2019 - Hora:07h02
Ilustrativa
O conjunto de itens da cesta básica subiu em todas as 18 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos (Dieese) em abril. Foi o segundo mês seguido de alta em todos os locais. As altas mais acentuadas foram registradas em Campo Grande (10,07%), São Luis (7,10%) e Aracaju (4,94%).
No acumulado em 12 meses, a alta acumulada já chega a 30,17% em Campo Grande. No Recife, a cesta básica subiu 25,19% desde maio de 2018; e em João Pessoa, 22,78%. A menor taxa acumulada foi registrada em Florianópolis, de 13,02%.
Em Cuiabá, a cesta básica fechou o mês de abril cotada a R$ 503,5, valor recorde da série histórica apurada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). No mês passado, o conjunto de alimentos básicos na Capital completou o terceiro mês consecutivo de elevação em 2019. A alta reflete as pesadas majorações registradas no tomate, no feijão e na batata.
Conforme a pesquisa mensal realizada pelo Imea, as altas apuradas no feijão, no tomate e na batata superaram a variação sobre a cesta básica. Na comparação com os valores cotados na média de março, a cesta passou de R$ 479,1 para R$ 503,5, alta mensal de 5%. Já em relação a abril do ano passado, quando a média na Capital foi de R$ 453,2, a variação anual passa a ser de 23%.
Avaliando o comportamento dos alimentos tidos como os vilões das famílias cuiabanas, observa-se que enquanto a cesta básica variou em 5% ante março e 23% ante abril do ano passado,
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em abril, 49,67% da remuneração para adquirir os produtos.
Esse percentual foi superior ao de março, quando ficou em 47,78%.
fonte: Da Redação
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