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De repente, não mais que de repente, a sanha faminta do Leviatã atrás de bilhões de reais para bancar a Corte, editou o decreto nº 9.741/2019 determinando o contingenciamento (palavrão para esconder o sentido literal de bloqueio) de R$ 5,8 bilhões dos recursos do Ministério da Educação, com óbvios resultados negativos da educação infantil à pós-graduação. Alvos e reféns deste bloqueio, o termo correto é este, dentre as demais instituições que formam a geração científica do futuro, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), as duas maiores instituições públicas de ensino médio e superior do Estado, que tiveram bloqueio de mais R$ 66 milhões no orçamento para 2019, o que implicará em rigoroso replanejamento das ações previstas para serem desenvolvidas ao longo do ano. O buraco é grande e ainda tem mentes poluídas, papagaios de pirata, que repetem nas redes sociais, discursos ridículos de que o ensino superior na Pátria Amarga, (amada para eles) é antro de sexo e drogas, que professor público universitário ganha os tubos numa maciota, vôte! Sexo surubatico que a mídia comprovou recentemente não tinha uma universidade como palco e sim, hotéis de luxo de Brasília na Marcha dos Prefeitos, com direito a garotas de programa, com sexo oral no elevador e prefeito bêbado desfilando pelado pelos corredores, gastando, eles sim, os tubos do nosso dinheiro, via impostos. Quem conhece os bastidores da política em Brasília sabe que alguns hotéis têm inclusive, uma espécie de cardápio, onde o político pode escolher a garota ou garoto de programa da cor, corpo, opção sexual ou preço que quiser, que atendem nos próprios hotéis ou em locais mais reservados como boates, saunas ou apartamentos.

Políticos, muitos dos quais, com ensino fundamental incompleto, enquanto para ser professor, mestre ou doutor numa universidade, o cidadão de bem gasta mais de 20 anos de estudos. Num balanço do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, constatamos que nos primeiros quatro meses de 2019, os deputados federais de Mato Grosso já custaram R$ 2,081 milhões aos cofres públicos, dinheiro nosso. No efeito cascata, o trem cosquento chega à Câmara Municipal de Cuiabá, que estuda fazer uma licitação para locação de veículos que atendam aos 25 vereadores, fornecendo um carro para cada parlamentar sob o argumento de que o Parlamento Municipal deve garantir a locomoção dos vereadores para exercer suas funções legislativas de fiscalizar a atender as demandas da população cuiabana. Sacanagem, mano, enquanto o trabalhador paga para ir ao trabalho semanal de 44 horas, (muitos extrapolam este limite para sobreviver) os gravatinhas de Cuia, precisam de um carro, claro, com combustível e motorista particular, para locomoção, é o cumulo da patifaria; oxalá, a justiça impeça mais esta aberração. É bom ressaltar que, cada vereador possui uma remuneração mensal de R$ 15 mil, bem como 19,9 mil a título de verba indenizatória, justamente para suprir gastos oriundos do mandato eletivo. !  E ainda vem o governo falar em cortar recursos para a educação? Não dá, né? Corta primeiro o bereré dos políticos, quiçá assim, a gente comece a acreditar na seriedade dos governantes.

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