Dr. Leonardo diz que recusa grana para aprovar reforma
Data:30/04/2019 - Hora:08h49
Arquivo
O deputado federal por Mato Grosso Leonardo Albuquerque (SD) afirmou que são fortes os comentários na Câmara Federal, de que lideranças do Governo Bolsonaro estariam oferecendo R$ 6 milhões em emendas extraordinárias aos novos deputados, que votarem pela Reforma da Previdência. Albuquerque também teria recebido a oferta.
O parlamentar não citou nomes, mas uma fonte do confirmou que as propostas vieram das lideranças do PSL na Câmara. Conforme apurou a reportagem, elas estariam conversando um a um com os deputados com a oferta de emenda. A prioridade seria buscar quem está se posicionando a favor e em partes do projeto de Reforma da Previdência.
“Não dá para propor, olha: ‘nós vamos liberar R$ 6 milhões de emendas para os novos deputados, mas tem que votar a Previdência Social. Isso é o que? Não é propor a velha política? Eu não aceito”, criticou o parlamentar em entrevista nesta semana ao Programa Jornal da Capital, da Rádio Capital FM (101.9). “Se o presidente da República vier oferecer para os novos emendas, como forma de pressionar, aí é a mesma coisa”, insistiu.
As emendas extraordinárias seriam uma forma do Governo ‘agradar’ os novos deputados, que começaram a legislatura neste ano, e não possuem indicação de emendas, tendo em vista que a propositura precisa ser feita no ano anterior. Até mesmo a base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PSL), no Congresso Nacional, classificou como "indecorosa" e "criminosa" a suposta oferta de R$ 40 milhões em emendas parlamentares até 2022, para cada deputado que votar a favor da reforma da Previdência no plenário da Câmara.
Líderes de cinco partidos governistas confirmaram que o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni teria oferecido destinar um extra de R$ 40 milhões em emendas parlamentares até 2022, a cada deputado federal que votasse a favor da Reforma da Previdência no plenário da Câmara.
Denunciada pela imprensa, a reportagem sobre as ofertas, foi lida pelos deputados da oposição e gerou uma grande confusão na Câmara, que envolveu ofensas e troca de empurrões no plenário da Casa, inclusive, tendo o vice-líder do Governo, o deputado José Medeiros, chamado um colega de parlamento de “vagabundo” pelas as acusações, negando qualquer tipo de negociação de emendas na Câmara em troca de votos pela reforma da Previdência.
fonte: Rádio Capital com Redação
» COMENTÁRIOS
|