Hora da onça beber Água
Data:30/04/2019 - Hora:08h36
Reprodução Web
Pois é, Mané, parece que ano que vem, o bicho vai pegar, só se elege quem tiver votos de puxar de rastelo, sem aquela de coligação, de efeito Tiririca que fatura saco de votos e puxa a reboque a cambada ruim de conversa, promessa e consequentemente de votos. Agora, chegou a hora da onça beber água, o trem vai ficar cosquento, ou tem voto ou nem pra suplente de suplente, o fulano fica. E não adianta espernear que nem cachorro sarnento em grama de jardim, que o troço é lei, tá vigorando e vai deixar candidato a vereador sem sono. O negócio, é desde já começar a mexer os pauzinhos, decorar promessas, listar eleitores, selecionar uns 10% que muitos aprenderam a prometer também com os políticos e retalham o único voto por 10, 20 e na hora acabam votando nulo ou branco. Quem pensa que a gente tá brincando, pode tirar a égua da sombra, porque no legislativo, vai funcionar assim agora, os mais votados do partido, conforme o quociente de cadeiras, pega o diploma, sem essa de coligações, que acabou. Foi uma forma de evitar que partidos sem ideologias semelhantes se coliguem somente para o fim de conseguir atingir o quociente eleitoral. Outro fato que levou a aprovação desta alteração se deu em razão de exigir dos partidos que se estruturem, vez que terão que estar mais preparados e contar com filiados e candidatos que realmente acreditem nos dogmas da agremiação. E tem mais, além desta regra que passará a vigorar a partir de 2020, já existe desde 2016 uma disposição que exige para eleição dos candidatos desempenho mínimo nas urnas, isto é, para se eleger, o candidato deverá atingir 10% dos votos do quociente eleitoral exigido para a referida eleição. Um exemplo: Se temos dez cadeiras e 100 mil votos válidos, logo o quociente partidário será de 10 mil. Isso quer dizer que a cada 10 mil votos o partido tem direito a uma cadeira, (ratifique-se, o partido, coligação não existe mais). Entretanto só poderão ser eleitos os candidatos que atingirem 10% do quociente eleitoral, que neste exemplo é de no mínimo 1 mil votos para ser eleito.É a chamada clausula de barreira, que significa que cada que para o vereador conseguir entrar, ele precisa atingir ao menos 10% dos votos do quociente. Esta medida, aprovada em definitivo no Senado em outubro de 2017, faz parte do pacote da reforma política em discussão no Congresso. Entre as mudanças que já foram aprovadas e postas em prática, estão, por exemplo, a redução do período das campanhas eleitorais, de 90 para 45 dias, e a instituição da cláusula de barreira, que dá direito ao fundo partidário e ao tempo de propaganda a partir de 2019 apenas o partido que tiver recebido ao menos 1,5% dos votos válidos nas eleições para deputado federal em 2018. O que pode acontecer é o êxodo dos políticos de partidos nanicos para os grandes, com uma eventual extinção das siglas de aluguel, criadas por espertos apenas para digerir migalhas dos poderosos. Prá quem nunca teve ideologia ou filosofia politico-partidária, tanto faz. Se por um lado, a mudança favorece os grandes, por outro lado, acaba com esta palhaçada de 35 partidos políticos, a maioria mamando nas verbas dos fundos partidários. Uma coisa é certa, aplaudiremos a tal reforma politica, quando ela acabar com as reeleições infindas no poder legislativo.
fonte: Da Redação
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