Cassada, senadora Selma diz que recorrerá ao TSE
Data:11/04/2019 - Hora:23h30
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A senadora Selma Arruda (PSL) informou ontem, por meio da assessoria, que está tranquila da decisão do pleno do Tribunal Regional Eleitoral, que cassou, por unanimidade, o seu diploma eleitoral. Além disso, vai recorrer da decisão em instâncias superiores. “Estou tranquila com a decisão proferida. A tranquilidade que tenho é com a consciência dos meus atos, a retidão que tive em toda a minha vida e que não seria diferente na minha campanha e trajetória política. Respeito a Justiça e, exatamente por esse motivo, vou recorrer às instâncias superiores, para provar a minha boa fé e garantir que os 678.542 votos que recebi da população mato-grossense sejam respeitados”.
Selma teve o mandato de senadora cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT), em julgamento realizado na quarta-feira (10), em Cuiabá, por unanimidade, quando os membros do Pleno votaram pela cassação e convocaram novas eleições. O desembargador Pedro Sakamoto, relator do caso, havia votado para que Carlos Fávaro (PSD) ocupasse o cargo até que o novo senador fosse escolhido nas urnas. Porém os seis membros restantes do Pleno divergiram neste ponto, fazendo com que o cargo fique vago até o final das novas eleições.
Como a decisão cassa a chapa toda, não existe a possibilidade de Selma ser substituída pelos suplentes. Em seu voto, desembargador Pedro Sakamoto argumentou que a senadora promoveu arrecadação de recursos e fez gastos com serviços considerados de natureza eleitoral antes do período de campanha.
Arruda e seus dois suplentes foram cassados por abuso de poder econômico e caixa 2 na campanha de outubro. Selma e Passamai ficam inelegíveis por 8 anos e a segunda suplente Cleri Mendes não foi punida com inelegibilidade. Selma não será afastada do mandato porque a decisão ainda cabe recurso.
Seis magistrados votaram contra o voto do relator, Pedro Sakamoto, para que o 3º colocado nas eleições, Carlos Fávaro (PSD), ocupasse o mandato de Selma, no período de vacância, até ser realizada nova eleição.
fonte: Da Redação
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