Tem gente arrepiada, xingando as pampas, cuspindo marimbondos e os cambaus, porque o prefeito Emanuel Pinheiro cancelou o mega show do festival Cuiabá 300 anos, que seria realizado no ultimo final de semana, dias 6,7 e 8 de abril, alegando não haver espaço disponível na Capital para a realização de um evento desse porte. Tudo bem, que nas palavras do prefeito e organizadores da festa jubilar de Cuia, os custos seriam bancados pela iniciativa privada, sem ônus para a cidade aniversariante, mas gente, falar em gastar R$ 965 mil com estrelas da musica nacional, numa situação de crise porque passa a comunidade tchapa & cruz, não é digoreste. Claro, que os bacanas iriam bancar o circo para os plebeus, mas a conta viria de uma forma ou de outra, para a gente pagar, não tenham duvida, ou por subsídios públicos que saem do erário, dinheiro nosso via impostos ou repassados de forma indireta no consumo da plebe, pois não se gasta R$ 965 mil em três dias comemorando por amor à platéia. E nos aparta um discordante, de onde a gente tirou esta cifra de quase R$ 1 milhão, que exagero, não é mesmo? Ledo engano,  a gente consultou a agenda e cachê dos ilustres artistas, cujo sucesso, faz por merecer o peso de ouro, senão vejamos pela ordem: Chitão e Xororó, R$ 250 mil; Zezé e Luciano, R$ 250 mil; Jota Quest, R$ 130 mil; Leonardo, R$ 150 mil; Padre Alessandro, o Cow-Boy da Rede Vida, R$ 135 mil e Fernandinho Gospel, R$ 50 mil, totalizando salvo erro da matemática, R$ 965 mil.  Loas aos mui dígnos e inclitos representantes do parquet, que recomendaram ao governo não ceder a Arena Pantanal o estádio, sobretudo pela realização em breve de um jogo da série B do Campeonato Brasileiro e não daria tempo para a recuperação do gramado, além de partidas do Campeonato Mato-grossense. Nada contra o jubileu cuiabano, ao direito de seu povo comemorar a centenária trilegal, mas convenhamos, nosso Matão, nossa Cuiabá tem gente buena, tchê, não é mesmo Xô-Mano? A começar pelo cosmopolitas Flor Ribeirinha e Chalana, no humor, os impagáveis Nico e Lau; Juca e Tenório; Bastiana Cacerense, o show hit nacional do Trio de Ouro do rasqueado Pescuma, Henrique e Claudinho; Carlinhos Matogrosso e etc, só pra citar alguns, que com certeza, marcariam presença no palco dos 300 anos. Aliás, se deixassem a incumbência do mega evento aos cuidados do nosso amigo Pescuma, com certeza, ele que conhece do riscado, cuidaria de tudo com aquele amor que os paulistaneiros, como este editor sabem, quando se trata de musica, como fez sábado último no Bem Mato Grosso da TV Centro América. O brilho seria todo tchapa & cruz, as despesas mínimas e a efeméride aos gostos de São Benedito e do Bom Jesus de Cuiabá, do Coxipó, digoreste mesmo.  Uma boa seria promover um show de 300 minutos para os 300 anos de Cuiabá, a Terra do Amor e do Sol, slogan de Dannyelvis no Frevo da Copa em Cuiabá. lembram? Fica aqui a sugestão para Cáceres realizar 241 minutos de show no aniversário de Cáceres este ano. Falando em Copa, se os políticos roubaram, é coisa do MP e da PF, do Judiciário, artistas fizeram algo, do coração, inclusive este editor Lorde Dannyelvis, paulistaneiro de Álvares Machado,  ao presentear Cuiabá com o Frevo da Copa, sem nenhum ônus. In-fine, 10% do cachê de R$ 965 mil do propalado mega show que não houve, se doado para a falida Santa casa de Cuia, com certeza, receberia os aplausos de São Benedito.  

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