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Matando os tons de Cinza
Data:04/04/2019 - Hora:08h04
Matando os tons de Cinza
Reprodução Web

Esta semana fomos procurados por um leitor que nos questionava porque não havíamos divulgado um suicidio ocorrido em Araputanga, fato que por lógica, poderia ter sido noticiado, claro, poderia, mas, não deveria, como não registramos, este e outros casos similares. Lembram da tragédia daquela escola de Suzano no interior de São Paulo? A imprensa, por dever de oficio, fez a devida cobertura, alguns, cumprindo a ética do jornalismo sério, como praxe aqui no Correio, outros em tons cinza, pecando pelo sensacionalismo e muitos, assim como a gente, experiencia de 40 anos de jornalismo, sabia do maléfico efeito cascata, quase sempre em casos afins e eles aconteceram, claro, sem gravidade, até mesmo pela prevenção óbvia de docentes, dentre outros ligados a educação. Aqui mesmo em Cáceres tivemos o caso de uma escola estadual, onde um grupo no mes passado com aplicativo Massacre e 3 pontinhos ameaçava a paz reinante no estabelecimento, felizmente tudo ficou no ora-veja. Em Sinop, onde militamos na imprensa por tres anos, na semana passada, uma desequilibrada invadiu uma escola com um facão ameaçando alunos, sendo contida pelas autoridades. Pelo Brasil afora, outros casos semelhantes devem ter acontecido, assim, como a simples noticia de um suicidio, pode gerar muitos em série, já comprovado sobretudo nos casos de suicidio. A voluntária cautela da midia séria no registro de infortunios, se constata, porque tudo o que é veiculado tem um fortíssimo impacto sobre a população. A mensagem transmitida é extremamente assimilada pelos espectadores, que têm a opinião moldada a partir disso, que querendo ou não, acabam absorvendo a opinião do transmissor. E, nos casos de suicídios, existe um certo tipo de convenção profissional extra-oficial (quase como um código que ninguém fala sobre mas que todos sabem que existe) que determina: suicídios não devem ser noticiados. O suicídio é posto à margem da ação jornalística por se tratar de um ato extremamente íntimo e individual. Se os suicídios começassem a ser notícia, a imprensa teria que começar a investigar a vida do falecido e expor sua vida íntima. Algo como "Ele se matou porque foi traído pela esposa", ou "Ela tirou a própria vida por estar muito endividada", coisa que não seria nada legal para a imagem do falecido e da família.

Mas um outro motivo, e o principal, é que a publicação massiva de notícias de suicídio (pasme) impulsiona aqueles que já possuem predisposição. Quando alguém está deprimido e começa a ver outros casos de suicídio, o mesmo passa a ter mais coragem de realizar o triste ato de dar cabo da própria existência. Além de também estabelecer um clima de caos, noticiar suicídios frequentemente poderia até desestabilizar a sociedade, sem exageros. Deu pra entender porque raramente, a imprensa ética divulga os suicidios e mesmo assim, com as devidas cautelas?




fonte: Da Redação



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Também estreando idade nova, a sempre elegante, Carla Samartino, que neste sábado apaga velinha e recebe o carinho mais que especial dos familiares e rol de amigos. Sucessos, Saúde, Amor, Paz e Prosperidades, são os nossos votos para o novo ano.  A coluna de hoje é dedicada a amiga de longas datas, Fidelmaria Reis, que nesta semana recebeu quilométricas homenagens pela comemoração de mais um ano. Na oportunidade filhos, netos, amigos cantaram o tradicional Parabéns.  Nós da família do JCC desejamos que esse novo ano seja o melhor que já viveu. Feliz Aniversário! Celebrou data nova a linda Juliana Bruzzon que recebeu os calorosos abraços dos pais Amarildo e Zezé, dos amigos e familiares. Desejamos um ano pleno de alegrias e sonhos realizados.
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