Desemprego e Miséria
Data:30/03/2019 - Hora:09h45
Reprodução Web
Por mais que o governo e sua midia lacaia tente jogar o lixo pra baixo do tapete, impossivel varrer praia, enxugar gelo e tapar o sol com a poeneira, a situação tá fakedói, critica mesmo e se não houverem decisões urgentes no quadro economico do reino tupiniquim, 2019 pode ser o ano da miséria e desgraça. Veja o leitor que a taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 13,1 milhões de pessoas, segundo dados divulgados ontem, (29) pelo IBGE. Mas, os numeros vão adiante, segundo o próprio IBGE, a sub.utilização da força de trabalho chegou a 27,7 milhões de trabalhadores (24,7%) no primeiro trimestre; taxa é a mais alta da série histórica iniciada pelo IBGE em 2012 e os dados de ontem pelo instituto, apontam ainda, que a população fora da força de trabalho é recorde, de 65,7 milhões de pessoas. Recapitulando os dados do IBGE: empregados com carteira assinada somaram 33 milhões; e sem carteira, 11,1 milhões e trabalhadores por conta própria são 23,8 milhões. Agora, o leitor soma os desempregados, donas de casa e pais de família por 4, (pai/mãe e dois filhos) chegamos a numeros assustadores de pessoas que sobrevivem a mingua de caraminguás, enquanto uma minoria detém o poder economico, os grandes exploradores do povo, sonegadores do governo, agiotas oficiais, nadam de braçadas num país a deriva dos direitos reais dos cidadãos. Os numeros e a seriedade do divulgador, o IBGE, revelam o retrato da desigualdade social. Na média nacional, os mais ricos chegaram a receber 17,6 vezes mais que os mais pobres em 2018 e na divisão por capitais, essa diferença chega a 34,3 vezes. E tem ainda aquela legião desalentada, trabalhadores que desistiram de procurar emprego, que chegou a 4,9 milhões, também é recorde da série do IBGE, repetindo o registrado nos três meses anteriores (setembro a novembro), mas uma alta de 275 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Tudo bem que a miséria e desgraça social não é porivilégio (?) do patropi, afinal desde 2002 quando a América Latina passou por uma dúzia de anos de redução da pobreza, no períodoaté 2014, época em que aproveitou a onda favorável do superciclo das commodities para aumentar o nível de emprego e reduzir a exclusão social, os ventos favoráveis mudaram e a pobreza voltou a subir a partir de 2015. O Panorama Social de América Latina da Cepal, mostra que a pobreza abarcava 45,9% da população latino-americana em 2002, caiu para 28,5% em 2014 e subiu nos 3 anos seguintes, alcançando 30,7% em 2017. Para o cálculo global do nível da pobreza e da extrema pobreza da América Latina (18 países), para os anos mais recentes, a Cepal estimou a pobreza levando em consideração a correlação com a variação do PIB. Assim, ela mostrou que o país que mais aumentou a pobreza entre 2012 e 2014 foi a Venezuela, que tinha 21,2% de pobres em 2012 e passou para 32,6% em 2014. Num comparativo, já que se fala tanto em desgraças no vizinho país Venezuela, o relatório da instituição mostra que os países que mais aumentaram o nível de pobreza em 2015 e 2016 foram o Brasil e a Venezuela, revertendo a redução que ocorreu em outros países do continente. Esquecendo a Venezuela e a pobreza dos outros, que o quenos importa é a Pátria Amarga, insta arguir dos governantes, o que fazer para atenuar o drama dos exluidos?
fonte: Da Redação
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