Audiência Pública em Cáceres discutiu legalização de aplicativo de transporte privado de passageir
Data:23/02/2019 - Hora:11h22
Joner Campos
A necessidade de regulamentação do trabalho dos profissionais e empresas que gerenciam o serviço de transporte por meio de aplicativo, como o POP69, foi debatida nesta quarta-feira, em audiência pública, realizada na Câmara Municipal de Cáceres.
De acordo com o vereador Cézare Pastorello, o objetivo da audiência é a regulamentação do uso do aplicativo de transporte no município, conforme regulamenta a lei federal que inclui a modalidade no Plano Nacional de Mobilidade Urbana.
"É um tema que está em discussão por todo Brasil e nós vamos regulamentar de forma que melhor atenda às necessidades da população, dando condições para que os taxistas e mototaxistas continuem no mercado e seja mais competitivos", justificou o parlamentar.
Para Anderson, representante dos mototaxistas, o aplicativo POP69, chegou na cidade e já começou a operar, sem procurar a prefeitura e a câmara em busca de legalização do serviço, enquanto que os taxistas e mototaxistas da cidade pagam impostos e trabalham dentro da legalidade.
Na defesa Marcos Oliveira, representante do aplicativo, explicou que estão amparados pela Legislação Federal e que esta viabiliza a prestação de serviço na cidade.
"Não viemos a Cáceres com a intenção de tirar serviço de ninguém, somos uma empresa que busca seu espaço, aqui contratamos parceiros para a prestação desses serviços e buscaremos a legalização, ressaltou o representante do POP69.
Ainda durante a sessão, os mototaxistas e taxistas já instalados na cidade, afirmaram que também estão em busca de instalar um aplicativo para atender os serviços de transporte aos cidadãos, decisão essa que foi esplanada durante a reunião da categoria com o prefeito Francis Maris.
Para os vereadores, a regulamentação da prestação de serviços via aplicativos é a melhor saída para a resolução desse impasse.
A sessão, contou com a presença de mototaxistas, taxistas, representantes do aplicativo, da Prefeitura, Unemat, cidadãos e parlamentares.
fonte: Da Redação
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