Assessoria

Com 300 metros de área construída a Promotoria de Justiça de Araputanga passou por uma ampla reforma. A inauguração aconteceu nesta terça-feira. O piso de todo o prédio foi substituído, as paredes internas e externas receberam pintura nova e, os muros que cercam a instituição, foram elevados para melhorar a segurança. Além disso, foi implementada infraestrutura para rede de sonorização do auditório, para que assim possa ser melhor utilizado pela comunidade em geral. As benfeitorias vão contribuir para um melhor atendimento da população.

A promotora e a coordenadora das Promotorias de Justiça de Araputanga, Mariana Batizoco Silva, agradeceu a presença de todos os parceiros, que lotaram o auditório do MP. "Todas as pessoas que estão aqui de alguma forma nos ajudam a escrever a história da Promotoria de Justiça de Araputanga. Para mim, a reforma deste prédio é motivo de muita alegria porque, quando as pessoas nos procuram é para resolver problemas. Recebemos pessoas aqui que enxergam o Ministério Público como a última esperança, porque muitas vezes já tiveram todos os seus direitos violados, todas as portas fechadas e encontram aqui no MP essa oportunidade de conseguir uma mudança, uma melhoria. Eu tenho certeza que esse acolhimento que nós temos que fazer enquanto servidores públicos começa pela infraestrutura, por um ambiente agradável".

Ela agradeceu os servidores que trabalham na Promotoria e reforçou a importância de atender bem o cidadão. "Quem trabalha comigo sabe que eu gosto que todos sejam muito bem atendidos, justamente porque as pessoas já chegam aqui com dificuldades, sofrendo mazelas. Elas precisam ter um atendimento digno, somos servidores públicos e estamos aqui para servi-los, essa é a nossa missão".

A promotora de Justiça reforçou, também, o diferencial do Ministério Público do Estado de Mato Groso que, diferente da maioria dos estados, possui sedes próprias no interior. "Sou de São Paulo, trabalhei no Ministério Público de lá como estagiária e depois como assessora, no interior do Estado. Nunca vi isso, posso falar com conhecimento de causa. Lá não existe este olhar para o interior. Em São Paulo uma promotoria inicial não tem prédio próprio. Lá, como regra, eu sempre trabalhei em promotoria dentro do Fórum, isso acaba por comprometer a autonomia do promotor de Justiça. Aqui é diferente", ressaltou, completando que o Ministério Público sempre trabalho com o intuito de trazer transformação social, "nós falhamos, mas podem ter certeza que nos dedicamos muito".
O procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo, destacou que ser promotor de Justiça é procurar construir um mundo melhor e entender que "sozinho não vamos construir este mundo melhor. Precisamos da parceria dos poderes constituídos, da sociedade. Para ser promotor de Justiça tem que se envolver, tem que gostar de gente, ver a nobreza do que é ser servidor público. Nós só existimos para servir as pessoas. Temos que atender a todos como gostamos de ser atendidos. Não tem segredo. Atendam bem quem está nos procurando, porque quem nos procura está precisando de nossa ajuda", afirmou.
Para o corregedor-geral do Ministério Público, Flávio Fachone, a reforma da promotoria deve ser comemorada pela comunidade, por todas as instituições que ajudam, de uma maneira ou de outra, na construção de uma sociedade melhor. "Na medida em que esses órgãos falham, nós temos problemas. Quando nós não conseguimos resolver os problemas em casa, com as autoridades municipais, executivo, legislativo, com os conselhos tutelares, creches, com educação, religião, fatalmente vai sobrar o direito penal no final, é o fim da linha. É por isso que temos que atuar, que trabalhar em comunidade, essa é a finalidade desta casa, estar aqui à disposição, não só da atividade do MP, mas de todos os senhores", finalizou.

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