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O que pode começar como algo pequeno em um grupo de WhatsApp pode acabar com a vida das pessoas. Foi o que aconteceu com mulher de 33 anos moradora de Cáceres, nos últimos dias.

Lívia Tocantins Oliveira Pereira resolveu procurar o Centro Integrado de Segurança e Cidadania de Cáceres, para registrar um Boletim de Ocorrência, após ser vítima de uma montagem.

De acordo com a vítima várias pessoas compartilharam a montagem nos grupos de WhatsApp em que ela era acusada de ter feito um furto em um supermercado de Cáceres.

Segundo a vítima ela teria sido alertada por amigos das postagens nos grupos da rede social, foi ai que resolveu procurar a delegacia.

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“O que mais me chateia é que são pessoas que não me conhecem, e que não tenho convívio e que agiram de maldade espalhando essa montagem, sem ao menos checar as informações. Procurei um advogado e vou entrar contra essas pessoas, entreguei vários “prints” de pessoa me acusando sem provas nas mídias sociais, por isso vou entrar contra todos, para acabar com essas situações de acusações infundadas”, declarou.

Para o Delegado de Polícia, Wilson Souza Santos, qualquer forma de exibição não autorizada de alguma pessoa pode ser caracterizada como ilegal e pode ser combatida na justiça. Por outro lado, tendo como provar quem disseminou as primeiras cópias, é possível autuar judicialmente o responsável pelo início de todo o problema.

Mentir não é crime – mas escrever mentiras sobre outras pessoas, sim. “Tudo o que você disser que se traduzir em um dano moral a alguém ou ainda aquilo que, porventura, gerar algum prejuízo a alguém e acabar resultando em vantagem para quem profere esse comentário pode implicar em uma situação que encontra enquadramento na esfera criminal”, diz Wilson Souza Santos.

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