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Com a indefinição da criação do Conselho Gestor, a atual diretoria do Mixto já defende a continuidade do técnico Toninho Pêsso, visando à próxima temporada. Contratado para comandar a equipe na Copa FMF, ele tem o futuro indefinido em função do imbróglio jurídico que se transformou o torneio seletivo à Copa do Brasil. Com a aproximação do término da atual temporada e início dos trabalhos para 2019, o presidente Valter Hudson já sinalizou para a possibilidade de Pêsso permanecer na preparação do elenco para o Campeonato Mato-grossense do próximo ano.

De acordo com o dirigente, o tempo é curto e a interrupção do atual trabalho só prejudicará o clube em sua preparação para o Estadual com início marcado para dia 19 de janeiro.“Sempre fui defensor da continuidade de um trabalho. Nos últimos anos, se analisarmos, o Mixto não teve continuidade de treinador. A cada Estadual é um novo profissional. Não tem sequência, e isso tem influenciado nos péssimos resultados que estamos acumulando ao longo das últimas temporadas”, disse Hudson, que teve seu mandato estendido até o fim deste mês, até que seja criado o Conselho Gestor, que será composto por seis conselheiros.

Segundo o diretor, há no Alvinegro da Vargas uma divisão de preferência. Há uma ala em que defende que Toninho Pêsso dê prosseguimento ao seu atual trabalho, uma vez que, mesmo fora da semifinal da Copa FMF, o elenco deu prova de que tem capacidade em defender as cores alvinegras. E outro grupo que defende a chegada de um novo profissional. Mas o curto tempo depõe contra um novo trabalho, concluiu.

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