Em Clave de Sol
Data:22/11/2018 - Hora:08h55
Reprodução Web
Um instante Maestro Dr. Erizane Nunes Mota, nosso André Rieu pantaneiro, hoje a gente bate bumbo, porque o dia é nosso, graças à Santa Cecília, que nos legou esta data consagrada aos músicos, distinta categoria à qual nos inserimos. Então, dá um sol maior, limpa a goela e manda ver aquela de sempre, que na junção de cordas, percussão e metais, as cortinas do Olimpo se abrem para saudar Euterpe, cria da prole de Zeus e Mnemosina, numa ária, Bravos! Falar de musica é meio complexo, por ser ela uma ciência que envolve vários elementos, por exemplo, musica é física, quando acústica, que estuda os fenômenos à ela, relacionado e utilizados para investigar como a energia sonora se propaga através dos meios materiais, uma vez que o som é uma onda mecânica e precisa de um meio material para ser transmitida. É química, através da relação entre a qualidade do som dos famosos violinos Stradivarius. O seu som inimitável parece estar ligado ao tratamento químico da madeira e, sobretudo às características do verniz utilizado no acabamento. É gramática, analisando-se as letras com conteúdo e variações lingüísticas, suprimindo-se os dígrafos, claro, servindo como ponte providencial entre a música e o estudo da linguagem. Sendo rítmica, a musica está diretamente ligada a matemática, partindo dos acordes, que podem ser consonantes ou dissonantes, os primeiros, normalmente são aprendidos antes de tudo, e os segundos, usados por instrumentistas que já possuem mais prática e técnicas mais avançadas. Numa composição, arranjos e acordes, é impossível escapar da matemática na música, a teoria dos conjuntos, a álgebra abstrata e a teoria dos números, estão ali marcantes e presentes no pentagrama, como uma exigência nas escalas musicais, assim como a proporção áurea e o número de Fibonacci.Não, por acaso, que Pitágoras, Arquitas, Aristóxenes e Eratóstenes, grandes matemáticos, foram também teóricos musicais, responsáveis por grandes avanços no estudo musical.Viram só a complexidade da musica em seus desdobramentos até chegar aos seus ouvidos? Mesmo o musico de oreia, como se diz do auricular, aquele que compõe maravilhas sem conhecer notas e ou posições, toca e bem vários instrumentos como autodidata, inconscientemente, ele usa toda esta parafernália contida na ciência musical. Claro, que a gente está se referindo a musica com M maiúsculo, aquele samba sincopado, o chorinho primo do frevo, as marchinhas irrequietas, o sertanejo raiz batido na viola cebolão, aquele rasqueado ribeirinho, as canções românticas, boleros, tangos, MPB, deixando de lado manjericões, como funk, rap, o falso sertanejo batizado de universitário e demais drogas. Para aqueles que dizem ser uma questão de gosto, desafiamos algum M.C escrever sua aludida composição dita musical, num pentagrama, algo impossível, diante da inexistência de notas, no máximo, diríamos, uma poesia repente ou não, marcada por repetitivas e desconexas batidas percussionistas. Sem perder tempo com o que não vale a pena, afinamos os instrumentais para saudar os amigos músicos de Cáceres e região pela justa efeméride e pode descer mais uma que se a noite será uma criança, o dia é nosso, Salve Santa Cecília!
fonte: Da Redação
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