Trocando em Graúdos
Data:07/11/2018 - Hora:08h49
Reprodução Web
Quando um empregado, público ou particular reclama um aumento de salário, na verdade ele está apenas requerendo uma reposição com base nos aumentos reais do custo de vida nas gôndolas dos Peg-Pags da vida, como dizia o maluco beleza Raul Seixas, aliás, a musica foi composta na realidade, pelo nosso amigo compositor Claudio Roberto, gente boa. Lembram do gatilho pré-plano real? Pois é, ultimamente este gatilho na mão dos poderosos, engatilhado com a bala na agulha, intimida os trabalhadores, que ficam no ora – veja. Na esfera pública, os barnabés não ficam fora da agiotagem oficial dos poderosos do governo, vejam só que mesmo depois de estudada e aprovada a Revisão Geral Anual, a tal RGA para reposição salarial, agora a nota técnica elaborada pelo Tesouro Estadual, da Secretaria de Estado de Fazenda, comunicou o Tribunal de Contas de Mato Grosso, que o governo do Estado não tem condições financeiras para pagá-la. Mesmo prevista para ser quitada em duas vezes este ano, sendo 2% na folha de outubro, que será pago nesta semana e 2,19% na de dezembro deste ano, alegam falta de grana. Que a demonstração das contas públicas do 2º quadrimestre comprova a dificuldade financeira e fiscal, já que o Estado possui restos a pagar de 2017 em cerca de R$ 500 milhões e de 2018 em R$ 1 bilhão. Que, qualquer medida para pagar a RGA de 2018 seria uma bomba-relógio para o futuro governador e sua gestão, já que o risco de atraso salarial ainda ronda o Estado. Conforme o cacique mor da Sefaz, atualmente a despesa total do estado é de R$ 10,8 bilhões, dos quais, R$ 7,3 bilhões com a folha de pagamento, cerca de 76% do orçamento. Se no dia 19 de dezembro de 2017, os nossos empregados, parlamentares da AL-MT aprovaram a Lei Orçamentária Anual de 2018, no valor de R$ 20,3 bilhões, quase R$ 2 milhões a mais para gastar em comparação a 2017; se consoante a página frontal do site Noticia Max, do amigo jornalista Max Feitosa Milas, a versão real do Impostômetro fase estadual apresenta esta semana que a arrecadação de impostos em Mato Grosso, ultrapassa os R$ 26 bilhões e R$ 760 milhões de bererés, grana, bufunfa, larjan, pila, reais, para ser real; os números não batem a matemática tchapa & cruz, deixou de ser uma ciência exata, mesmo que a federação abocanhasse 40% desta arrecadação, a despesa de R$ 10,8 bilhões alegada pelos tecnocratas da Sefaz, não pode gerar déficit. Trocando em graúdos, tem grana sim, a RGA não é favor à quem de direito, reposição é óbvia numa política social democrática, o oposto é desculpa de mal pagador, de cucaracho Tio Patinhas tupiniquim, tipo, prá nós, tudo, pros outros, nada, não tem, o erário secou; conversa prá boi dormir. Só pra finalizar, alguém sabe quanto vale o salário mínimo? R$ 954,00? Errado, desta miséria, considerando-se 30% de impostos retidos na nota do mercado e similares pagos pelo aposentado em suas compras, o Estado retoma R$ 286,20 sobrando portanto, R$ 667,80 o valor liquido do salário mínimo ao pobre trabalhador. De grão em grão, o carcará enche o papo de milhões e bilhões e na hora de repor a inflação maquiada que seja numa RGA, não tem dinheiro, conta outra, compadre.
fonte: Da Redação
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