Deputado de Cáceres promete rigor na liberação de emendas
Data:06/11/2018 - Hora:09h01
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O deputado federal eleito em Mato Grosso nas eleições de 2018, Leonardo Albuquerque (Solidariedade), disse que os parlamentares da Câmara dos Deputados não têm o papel de apenas “mandar o dinheiro de emendas parlamentares e ficar calado, achando que tá tudo certo”.
Albuquerque se refere a recursos repassados pelo Poder Executivo ao membros do Legislativo e que são utilizados para investimento em políticas públicas. Ao ser questionado se seria oposição à gestão do governador eleito Mauro Mendes (DEM), em razão de Albuquerque, que é deputado estadual, ter sido líder na Assembléia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) do Governo Pedro Taques (PSDB), adversário de Mendes nas eleições de 2018, ele respondeu que irá “trabalhar pelo Estado”.
O deputado federal eleito, no entanto, não garantiu o repasse automático de emendas parlamentares para utilização do futuro Chefe do Poder Executivo de Mato Grosso. “Tem que ouvir os deputados federais. Não é só mandar esse dinheiro e ficar calado e achar que tá tudo certo. Tem que fiscalizar, acompanhar e contribuir muito”, disse ele.
Leonardo Albuquerque disse, ainda, que o Chefe do Poder Executivo não pode dispor dos recursos, sem “ouvir” os parlamentares e explicar onde seriam aplicados os recursos, pois assim ficaria com “todas as cartas na mão”. “Esse é o entendimento. Tem que ser bem aplicada. Não é só direcionar e deixar o governador tomar a cartas por si só. Isso não resolve”, ressaltou o deputado federal.
Leonardo Albuquerque também comentou sobre os problemas enfrentados pela saúde pública no Estado. Ele lembrou que contratos que somam R$ 200 milhões – em grande parte, realizados nas últimas gestões do Poder Executivo Estadual com Organizações Sociais de Saúde -, representaram um rombo nas contas públicas em razão da má qualidade dos serviços prestados.
O deputado federal eleito explicou que a informação foi encontrada numa comissão parlamentar de inquérito que presidiu na AL-MT. Os fatos também são investigados pelo Ministério Público do Estado (MPE-MT). “Nos hospitais regionais do Estado de Mato Grosso uma auditoria provou um rombo bilionário. O hospital regional de Cárceres, por exemplo, o Tribunal de Contas apontou isso. Mais de R$ 200 milhões em contratos durante cinco anos que estão [em investigação] no Ministério Público”. Leonardo Albuquerque foi eleito com 52.335 votos.
fonte: Assessoria
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