Pode ter jeito Sim!
Data:30/10/2018 - Hora:09h52
Reprodução Web
São tantas coisas necessárias neste país para que a democracia seja respeitada e a cidadania plena, que tão cedo não se pode esperar por mudanças salutares, embora com certeza a maioria do povo gostaria que algo de renovação acontecesse. Não nos enganamos com A, B ou C no poder central, mesmo porque o Brasil é um presidencialismo de araque, quem realmente manda, pinta e borda, faz e acontece é o poder legislativo. Somos dissimuladamente, um sistema semi-parlamentar, apenas sem primeiro ministro, mas com centenas de deputados e dezenas de senadores, a maioria parasitas e oportunistas, legislando em causa própria, só aprovam uma decisão executiva, mediante apresentação de CPF: Comissão Por Fora. Engana-se quem acha que vai governar sem molhar e bem as mãos sujas dos deputados e senadores, aliás, os deputados, sem limites de reeleição. Mais que urgente, o Brasil precisa de uma reforma política orquestrada por juristas, referendada pelo povo via plebiscitária e com sanções pesadas aos políticos descumpridores das normas estabelecidas. A priori, sugerimos apenas quatro itens: o fim do horário dito gratuito eleitoral nas rádios e TVs, que a gente paga e caro, pra ouvir falácias, ofensas mutuas de candidatos, abobrinhas de promessas e incitações à violência. Este ano, a mídia deixou de pagar mais de R$ 1 bilhão em impostos ao governo, como compensação, por esta porcaria de horário eleitoral, enquanto o jornal escrito, sequer editais públicos pode divulgar para sobreviver. Segundo ponto: revogar a lei que permite a realização de pesquisas eleitorais, provada a manipulação politiqueira de alguns institutos caça-níqueis, segundo o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, Márcio Vidal, instrumentos de manipulação, absurdamente previsto em lei. Como 3ª sugestão, e nos acompanha Vidal, a limitação de apenas dois mandatos para o legislativo, nas três esferas, com a vedação de postular outro cargo no período eletivo, caso do vereador, se candidatar a deputado, frustrando o voto do eleitor para seus 4 anos na câmara municipal. E prá finalizar, a votação, aprovação e sanção do Projeto de Lei do Senado 473/2017 que prevê até três anos de prisão para quem divulgar notícias falsas, sabendo que se tratam de informações inverídicas, sobre assuntos de relevância para o interesse público, como saúde, segurança pública, economia e política. O exemplo perfeito para ilustrar o que pode se tornar delito foi a veiculação de desinformação durante as eleições para presidência estadunidense que elegeu Donald Trump pela Internet Researcha Agency. Os juridiques, acenam com o surrado, velho e antiquado calhamaço de papéis velhos, nosso Código Penal, que prevê sanções a injurias, calunias e difamações, quiçá, fruto de boatos, noticias falsas...com prazo de seis meses para representação, num período eleitoral de 45 dias de campanha, não funciona. Então, leitores tem de ser linha dura mesmo, acabar com a palhaçada, cadeia pros abusados, multas pesadas e indenizações, em ritos sumários. Pode ser que pouco resolveria diante de -tantas safadezas e brechas legais, mas já dava pra assustar os politiqueiros profissionais e gavinhas que infestam política patropi, bancada pelo dinheiro suado do trabalhador.
fonte: Da Redação
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