Batendo na Tecla
Data:25/10/2018 - Hora:09h15
Reprodução Web
Hoje vamos bater na tecla, literalmente falando, ou seja, escrevendo, do jornalismo sucinto, claro, completo, sem ser complexo e em conformidade com a noticia, preferencialmente factual, se passível de um Box, que seja correlato, um trabalho que não chega a ser tão difícil de se realizar, exceto, quando invadido pelo ócio. O básico de uma reportagem, não pode ficar sem as cinco perguntinhas, o que?; quando?: como?; porquê?; quem são os personagens dela?; Tai, o esquema imprescindível, sem o qual, não se desenvolve uma pauta, uma reportagem, uma redação. Trocando em miúdos: o que aconteceu? (o fato, objeto da matéria); quando aconteceu o fato? (à noite, a tarde, durante o dia, de madrugada); como aconteceu? (se acidente, se foi colisão, abalroamento, atropelamento, etc); porque aconteceu, eis aí o porquê com circunflexo, (quem estava errado, falha mecânica, buraco na pista, etc); e finalmente, quem? (quem esteve envolvido na noticia, nome e sobrenome, idade, profissão); Com tais dados nas mãos, o resto é com a redação, produzir um enfoque em termos jornalísticos, sem fugir do básico, afinal, como dizem os baianos, uma resenha incompleta, não é noticia, é rascunho mal feito. Se o repórter ainda é um foca, o ora mencionado por quem já foi um, serve de lição, ele não precisa ser um redator, mas expert na coleta de dados, quiçá, chegue a redigir seu texto com estes dados, coisa de redator, que não se pode exigir de um aprendiz. Nada impossível, claro, quem é capaz de falar, também será capaz de escrever, desde que não dificulte ou complique, só se aprende a escrever escrevendo e uma dica fundamental, ler, ler e ler. Um detalhe, para ser um bom redator, o primeiro passo, ter sido um esforçado foca e um repórter meticuloso, fato que verificamos não acontece com alguns sites control C, control B, que sequer eliminam as falhas de releases viciados. O dito repórter-redator virtual pode alegar, que, no caso de reportagem policial, o delegado, o investigador, o PM não forneceu os dados, ora, amigos, o jornalista não está adstrito a liberação de uma ocorrência policial, claro, que ela quando liberada, fornece detalhes, mas o trabalho do repórter, deve estar sempre atento e ligado aos fatos, quando preciso, sim, complementar com detalhes do registro afim. O cérebro do jornalista deve ser seu guia, seu ponto de equilíbrio e sua criatividade, o seu caminho, nunca ficar na dependência disso ou daquilo, sabe-se que sobretudo em fatos policiais, identificações de envolvidos, não são fornecidos à imprensa. O que fazer? Fazer, claro, anotar, buscar no local os detalhes, um testemunho ocular é a base inclusive de elucidação de crimes, quiçá de um relato jornalístico. O tema nos veio a tona diante de tantas noticias incompletas no jornalismo digital, tipo, um homem matou seu inimigo a tiros numa rua da cidade X. Este homem não tem nome, a rua também não, os motivos, mesmo suspeitos, não foram divulgados e se completa a noticia, posta-se no site e c’est-fini, correto? Negativo, que fique bem claro para quem pretende fazer um jornalismo sério, como merece o leitor e a gente tem procurado fazer, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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