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No próximo domingo, 14, a partir das 7h00, acontece o tradicional mutirão de limpeza do rio Paraguai, em Cáceres. Este ano a ação completa trinta anos, lembrando que no ano passado, voluntários tornaram retiraram 4 caminhões truck de lixo de baias e margens do rio em uma raio de 150 quilômetros do centro da cidade.

Ao contrário de que alguns pensam, não são os turistas os maiores responsáveis. Estudos feitos por Turismólogos e Ambientalistas entres eles, Ricardo Vanini, atesta que o lixo é levado pelos próprios moradores da cidade, especialmente os que mantêm acampamentos.

Outra parte, chaga ao maior formador do Pantanal pelos canais que cortam a cidade no período da chuvas. 'Durante a seca, o povo joga lixo nas ruas e quando chega o período das águas ele é levado o para as baias e rio’, relata Vanini. Para o Turismólogo cacerense, a única forma de mudar essa situação é conscientizando os novas gerações.  “Precisamos envolver e conscientizar as futuras gerações senão teremos um outro rio Cuiabá”, alertou.

A limpeza do rio é muito importante, já que ele é um dos grandes cartões postais, não só de Cáceres, mas de todo o Mato Grosso. A maior quantidade de lixo recolhido é material plástico, deixado nas margens. Em quase 3 décadas de limpeza foram toneladas de lixo removidos do Rio Paraguai. Só no ano passado foram retirados sete mil quilos de lixo. São mais ou menos 50 embarcações e 300 voluntários participando da ação. O Mutirão começou por iniciativa do então comandante da Agencia da Marinha em Cáceres, Capitão Renato Thomas que com apoio da prefeitura realizou uma ação logo após o início da Piracema para retirada do lixo deixado por pescadores e turistas nas margens das baias e do rio Paraguai.

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