Foi, não foi, não Deu!

Nenhuma novidade pra gente, a região de Cáceres ficar sem deputado estadual na próxima legislatura 2019/2022, afinal cansamos a goela de dizer que quantidade nunca foi qualidade e a enxurrada de candidatos deu no que deu, aliá, não deu e o Dr. Leonardo que foi pra federal, sem tanta concorrência chegou lá, se brincar, na próxima sai pra senador, o carequinha é bom de voto e sua ausência na AL-MT vai fazer falta prá gente. Com certeza, vai compensar na câmara federal, ainda bem, porque se for esperar de gente nossa na assembléia legislativa, é bom rezar em outra assembléia, pra algum suplente, e temos o Túlio na boca de espera. 

Índio mega-Eleitor

Como sempre nas eleições, tem gente abusada que vai pro xilindró, pelo menos, até acabar a votação, depois assina um patuá e volta pra casa, pra posteriormente responder um processinho, que além de dor de cabeça e moagem, não chega a levar ninguém prá prisão. E tem coisas suis-generis nesta miscelânea política, como a detenção de um índio na região norte de MT, que estava domingo com 70 títulos de eleitores e queria votar em nome de todos da sua aldeia. Após uma pequena confusão, as forças de segurança conseguiram prender o indígena, que mora em Guarantã do Norte, só porque ele queria ajudar sua turma e votar por atacado, vai ver que é assim, que eles elegem o cacique!

Cachimbo da Paz

Falando em índio, outra situação engraçada e que seria trágica não fosse cômica, aconteceu em Brasnorte, também norte de MT, onde militares do Exército foram recebidos a flechas, pois os eleitores de penacho e cocar, não queriam votar na aldeia e sim na região urbana, uma chance de ir à cidade e tomar umas biritas, claro. Pra evitar flechadas, os gravatinhas decidiram manter a sessão para a aldeia. Um magistrado que estava atuando naquela zona eleitoral juntamente com pessoal da FUNAI, fumou o cachimbo da paz, mas a apuração dos votos não será pela fumaça e sim, pelo cartório eleitoral da cidade e ao vivo pela TV.

Dançou o Vira

Se no caso do índio não deu chabu, o ex-deputado estadual Airton Rondina, o Português, dançou o vira na manhã do domingo eleitoral em sua cidade, Araputanga, detido, segundo consta por estar fazendo boca de urna em um colégio e ser flagrado por um juiz eleitoral. Foi solicitada a presença de uma equipe do 6º Comando Regional, do 17º Batalhão de Polícia Militar, ele foi encaminhado para delegacia para prestar esclarecimentos. Airton Português foi deputado estadual durante os anos de 2007 a 2015, mas nesta eleição, optou por não disputar.

Anciã Exemplo

Dona Maria de Oliveira, mãe do conhecido e finado político cuiabano Dante Martins de Oliveira, tem 97 anos e votou nestas eleições, no IFMT, no centro de Cuiabá, ao lado do neto, sobrinho de Dante, Leonardo Oliveira. Em uma cadeira de rodas e auxiliada pelo neto, ela exerceu seu direito como cidadã, apesar de não ter mais a obrigatoriedade, já que no Brasil, são obrigados a votar os cidadãos entre os 18 e 70 anos de idade. Um belo exemplo de cidadania e civismo, quando tantos adolescentes se abstêm deste direito obrigatório.

Limpa no Geral

O atual governador de Mato Grosso, Pedro Taques teve mais votos que os outros dois candidatos somente em quatro dos 141 municípios do estado: Chapada dos Guimarães, Tesouro, Guiratinga e Ponte Branca. Wellington Fagundes saiu vitorioso em nove: Rondolândia, Novo São Joaquim, São Pedro da Cipa, General Carneiro, Pontal do Araguaia, Itiquira, Barra do Garças, Araguaiana e Rondonópolis, sua terra natal. Já, Mauro Mendes, levou de rodo, vencendo em 128 dos 141 municípios, daí, a lavada nos adversários.

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