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Hoje é o dia daquele profissional liberal,  que deixa todos de boca aberta, o Dentista, mas, que nem todas as pessoas gostam, algumas chegam a ter pavor, paúra, trauma mesmo e este editor se confessa um temeroso oficial, de carteirinha, com pânico, quando vez por anos, precisa encarar o tal com suas pinças, brocas, carpule e o boticão, chega a suar frio e entregar a alma prá Deus, tamanho o medo, injustificável para os corajosos. Com certeza, se o leitor não faz parte deste grupo arredio aos dentistas, ou tem alguém na família assim, ou conhece pessoas afins. Mas não se assustem, a odontofobia é normal, pelo menos foi o que nos disse esta semana uma dentista, enfatizando que o problema de medo, não é resolvido com mágica. Adiar também não é legal e por isso, o paciente tem que determinar para si mesmo que quer e vai perder esse medo, pois ao dentista, é um momento de saúde dos dentes. Quanto à dor, ela só é sentida se a pessoa deixar a saúde bucal de lado e não tomar medidas preventivas. Adiantou esta profissional, que a odontologia está cada vez mais avançando em procedimentos que proporcionam maior conforto para seus pacientes e muitas técnicas são realizadas com anestesia local, ou seja, não há motivos para pânico, mas que ele existe isso é fato. Bem, não estamos aqui pra auto-consolo e nem pra ninar gente grande, como dizia Luiz Vieira em seu prelúdio, e, sim, pra registrar a efeméride desta distinta classe profissional de saúde, Sua Excelência, Dentista, cujo Dia Mundial é comemorado anualmente pelo calendário no dia 3 de outubro. O dia que surgiu por causa da criação do primeiro curso de formação para odontólogos, em 1840, em Baltimore, nos Estados Unidos da América, é dedicado também, para conscientizar a sociedade da importância de manter uma boa higiene bucal.  A Odontologia, ciência que estuda e trata as doenças relacionada ao aparelho estomatognático, formado pela face, cavidade bucal e pescoço, tem origem no grego: odous, que significa "dente" e logos, que quer dizer "estudo," e começou a ser desenvolvida no patropi, no século XVI, ainda de modo bastante improvisado. No início, as técnicas de tratamento odontológico estavam baseadas apenas nas extrações dentárias rudimentares. Os instrumentos utilizados eram inadequados e faltava higiene. As técnicas de extração eram praticadas por barbeiros ou sangradores, homens fortes e ágeis, sem nenhum estudo ou técnica. Os pacientes, quase sempre, corriam riscos de hemorragias e infecções. No Brasil, em 1631, uma Carta Régia determinou que cirurgiões e barbeiros sem licença fossem multados em dois mil réis por tirar dentes. Os profissionais que tinham as licenças especiais concedidas pelo Cirurgião-Mor Mestre eram os únicos que podiam praticar as técnicas sem qualquer tipo de problema. Já no mundo, a odontologia foi impulsionada pelo francês Pierre Fauchard, considerado o criador e pai da odontologia moderna. O ensino da Odontologia foi regulamentado primeiro em países da Europa, e mais tarde no Brasil. Aliás, a Europa foi citada como o berço da prática Odontológica. Em 1728, o médico Pierre Fauchard escreveu o livro "Le Chirurgien Dentiste au Traité des Dents", que marcou o estudo da odontologia e trouxe novas técnicas, conhecimentos e aparelhos para esta área da saúde. Em 23 de maio de 1800, o Brasil criou um Plano de Exames para a área de odontologia, o primeiro emitido pela Coroa Portuguesa com o termo dentista. Este foi considerado o início da arte dentária como profissão no Brasil, num período em que ainda não existia uma formação ou diploma para a área no país, somente conquistada em 1884 e seis anos após com a criação da primeira Escola de Odontologia (São Paulo) em dezembro de 1900. E muitas outras escolas vieram, profissionais formados, especializações atualizadas e hoje a odontologia é uma das ciências mais importantes na vida humana, inclusive salvando vidas, daí, nossas homenagens com aquele medo disfarçado, à todos os dentistas de Cáceres, pela data.

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