PJC-MT

Américo de Paula Filho, 23, popularmente conhecido como Tizil, elemento que registrava várias passagens pela policia, foi encontrado morto, com sinais de tortura e o corpo semi-enterrado, amarrado pelos seus algozes antes da violenta e bárbara execução ocorrida em Rio Branco, região de Cáceres possivelmente no final da última semana.

A localização do corpo aconteceu pela manha da terça-feira, 25 quando uma denúncia anônima levou os Policiais Civis da Delegacia de Polícia de Rio Branco, até a localidade do Roncador, distante a cerca de 7 KMs do perímetro urbano da cidade.  Um sitiante passava pela Estrada da Cigarra, próximo ao Roncador, quando avistou um veículo Fiat Uno de cor branca, com placas MXC-8850, aparentemente abandonado próximo a uma área de mato, dentro de sua propriedade.. 

Ao se aproximar, constatou que o veículo ainda estava com a chave na ignição e vários pertences da vítima ainda em seu interior, o que lhe causou bastante estranheza pois não viu nenhuma movimentação estranha dentro de sua propriedade. Averiguando melhor, observou que a cerca de 5 metros à frente do veículo a terra estava revestida e com alguns ramos colocado por cima, causando mais estranheza ainda elevando a suspeita de que alguém pudesse ter sido enterrado naquele local.

Durante a verificação o sitiante observou que por baixo de uma fina camada de terra havia algo com o formato de uma mão, que chamou a atenção, aumentando ainda mais as suspeitas, levando-o a acionar a Polícia Civil daquela cidade.

De imediato uma equipe da Delegacia da Polícia Civil de Rio Branco se deslocou ao local, onde constatou que realmente havia um corpo enterrado naquela cova rasa, acionando a Politec, que confirmou que se tratava do corpo de um jovem, identificado posteriormente como Américo de Paula Filho, 23o "Tizil", morador em Salto do Céu; apresentando ferimentos, aparentemente provocados por projéteis de arma de fogo e sinais de torturas. Encerrados os procedimentos policiais, iniciaram-se as investigações para apurar motivos e autoria do crime, possivelmente, um acerto de contas.

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