Com nova sentença penas de Riva ultrapassam os 60 anos
Data:20/09/2018 - Hora:08h31
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O ex-presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, José Riva, foi condenado pelo juiz Marcos Faleiros, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, a 17 anos e 9 meses prisão e 200 dias-multa, fixado o valor do dia-multa em um salário mínimo, pena que será cumprida em regime inicialmente fechado, porém, devendo aguardar em liberdade o julgamento em segundo grau, de acordo com jurisprudência do STF, consoante decisão do magistrado.. A decisão foi estabelecida de forma conjunta, de todos os nove processos.
A Operação Arca de Noé, deflagrada em 2002 pela Polícia Federal em conjunto com outros órgãos de investigação para desmantelar o crime organizado em Mato Grosso chefiado na ocasião pelo bicheiro e agiota João Arcanjo Ribeiro.
Contra Riva pesam denúncias de que enquanto presidente e 1º secretário da Assembléia Legislativa, autorizou a emissão de cheques para empresas fantasmas, os quais foram descontados nas factorings de João Arcanjo e assim quitar dívidas de campanha eleitoral e desviar dinheiro público.
Em março de 2017, Riva sofreu seu primeiro golpe duro: foi condenado a 21 anos e 08 meses de prisão, com 516 dias multa, por peculato e lavagem de dinheiro em um dos processos oriundos da "Operação Arca de Noé. Dois meses depois, pela mesma ação penal, foi condenado a 22 anos e quatro meses por desvio de recursos da AL, mediante factoring pertencente ao ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
As perspectivas de José Geraldo Riva são bastante negativas. Ele responde mais de 100 processos cíveis e criminais por corrupção, com suspeitas de desvios de R$ 65 milhões. Somente pela "Operação Arca de Noé", Riva responde a 80 processos. Como a pena máxima para as acusações contra ele (naquelas ações) são de 12 anos, o ex-parlamentar pode pegar até 960 anos de reclusão, um caso raro à nível nacional.
fonte: O.D com Redação
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