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Pintor de Cáceres ocupa a 3ª cadeira da Academia Brasileira de Belas Artes no Rio de Janeiro, por onde passaram Portinari, Di Cavalcanti e Oscar Niemeyer.

No próximo dia 27 o renomado cosmopolita artista plástico Sebastião Mendes, deixa mais uma vez sua pacata Cáceres, embarcando de retorno à França, onde fará os preparativos para a exposição de suas obras (telas) em Paris no dia 2 de outubro, como convidado da vernissage ’Doze Discípulos’, com doze artistas brasileiros. A mostra internacional segue até o dia 26, no Centro de Cultura Maurice Ravel, na cidade luz, já conhecida do artista cacerense.

O trabalho seletivo de Mendes segue suas linhas e estilo figurativo-expressionista, influenciado no inicio pelos mestres Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Portinari. Apesar da fama, um cidadão modesto e humilde, Sebastião diz se inspirar também em Rembrant e Almeida Junior, lembrando de sua primeira expediência internacional em 1995 em Portugal.

Autodidata, Mendes já expôs sua arte na Espanha, França, (Carrossel do Louvre), Alemanha, Suíça, Austrália, Finlândia, Noruega, Bélgica, Portugal e no Brasil, a disputada vernissage do Hilton Pallace Hotel, no espaço cultural Canvas do Morumbi.

Agora, de volta à Paris, Sebastião Mendes, reviverá mais uma etapa da fama que o persegue mercê de seu trabalho sério, divulgando a cultura de Mato Grosso para o mundo, com traços expressionistas e figurativos, traduzindo os símbolos tchapa & cruz da viola de cocho, fauna e flora, caboclas, desfilando em suas telas.  “A viola de cocho é a porta bandeira da nossa cultura, eu sempre gostei de colocá-la em lugares da minha obra. Porque a partir do momento em que se reconhece o instrumento como símbolo da nossa cultura, não tem porque não levar pras pessoas conhecerem,” diz o artista universal nascido há 52 anos atrás em Cáceres.

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